Exigência de alvará especial passaria para meia noite. Outras adequações da lei serão contempladas em projeto de lei de autoria conjunta
Mudanças na Lei nº 10.052/2012 que regulamenta o funcionamento de bares em Sorocaba foram propostas pelos vereadores em audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira,
Também participaram da audiência os vereadores
A lei do Executivo determina o fechamento de bares e similares às 23 horas, caso eles não se enquadrem nas normas estabelecidas, condicionando o funcionamento após esse horário à alvará especial.
Entre as propostas retiradas das audiências estão a ampliação deste horário para meia noite – para estabelecimentos que não optarem pelo novo alvará, ampliação do prazo para adequações de 90 dias para 31 de dezembro, exclusão de salões de festas do rol de similares, limite de ruído para necessidade de acústica e manutenção dos clientes que já estão no estabelecimento. Os itens serão analisados pelos parlamentares para elaboração do projeto de lei de autoria conjunta. É necessário o voto favorável de onze vereadores para que o projeto seja aprovado.
Manifestações:
Presente nesta segunda audiência, o presidente do sindicato dos bares, Antonio
Cícero Lourenço Pereira, em nome do sindicato dos trabalhadores, afirmou que as restrições inviabilizam o funcionamento de pequenos bares, o que levará ao fechamento e consequentemente ao desemprego. “Prejudica o comércio, prejudica os trabalhadores e principalmente os frequentadores. É um retrocesso para a cidade. É preciso rever a questão do horário”, disse.
“A licença especial vem salvar todos os seus estabelecimentos, quem estiver legalizado vai poder trabalhar tranquilamente”, disse o vereador
Sobre o limite de horário para funcionamento dos bares, os proprietários afirmaram que poderá causar um constrangimento aos clientes que, por exemplo, chegarem ao estabelecimento pouco tempo antes do fechamento obrigatório. França propôs, se for possível juridicamente, incluir na lei um período de tolerância, caso não seja viável, ressaltou a importância do ‘bom senso’ da fiscalização.