Vereador quer “Rede Cegonha” em Sorocaba

 

José Francisco Martinez (PSDB) sugere realização de convênio entre a Prefeitura e Ministério da Saúde para atender mulheres grávidas, recém-nascidos e crianças

 

O vereador José Francisco Martinez (PSDB), presidente da Câmara Municipal, quer ver Sorocaba participando da “Rede Cegonha”, um projeto do Ministério da Saúde voltado para o atendimento a gestantes, recém-nascidos e crianças até dois anos. Por meio de requerimento apresentado na Casa, o parlamentar indaga ao Executivo sobre a possível implantação da Rede Cegonha no município e que medidas foram tomadas nesse sentido, uma vez que o programa é operacionalizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e desenvolvido em parceria com Estados e municípios.

 

Martinez salienta que a Rede Cegonha prevê a ampliação do atendimento pré-natal e a melhoria de sua qualidade, inclusive com o fornecimento de transporte gratuito tanto para as consultas quanto para o parto. O vereador também observa que o programa garante à gestante o atendimento pré-natal numa única unidade de referência, evitando sua peregrinação por diferentes postos de saúde. “Em síntese, o programa prevê o planejamento reprodutivo e a humanização do atendimento à gestante e à criança”, afirma Martinez.

 

Em seu requerimento, Martinez observa que, apesar de ter passado o prazo inicial para a adesão ao programa, é possível contatar os gestores do mesmo para procurar viabilizá-lo no município. O vereador acrescenta que, em setembro deste ano, o Estado de São Paulo recebeu R$ 66,9 milhões da União para ampliar o Rede Cegonha, atendendo mais 12 municípios paulistas. “Queremos que Sorocaba também faça parte dessa rede, que é de vital importância para as gestantes e crianças”, enfatiza o parlamentar.

 

O Rede Cegonha foi lançado pelo Ministério da Saúde em 2011 e tem como meta universalizar gradativamente o atendimento materno-infantil. Em 2013, o atendimento pré-natal deve chegar a 70%, alcançando os 100% em 2014, a exemplo do atendimento ao puerpério e atenção à criança. Já a universalização do atendimento ao parto e nascimento, bem como dos leitos disponíveis, está prevista para 2016. Em 2012, a meta é fechar o ano com 30% de atendimento ao parto e nascimento, passando para 50% no próximo ano, 70% em 2014, e 90% em 2015, até atingir a universalização em 2016.