No total serão transferidos R$ 225 mil para a Liga Sorocabana de Blocos e Escolas de Samba como subvenção à realização do carnaval
Com cinco votos contrários, os vereadores aprovaram em sessões extraordinárias realizadas na manhã desta quinta-feira, 17, o projeto de lei de autoria do Executivo que prevê o repasse de R$ 225 mil para a Liga Sorocabana de Blocos e Escolas de Samba (Lisobes).
O projeto dividiu opiniões. A maioria dos parlamentares, mesmo favoráveis à manutenção do carnaval de rua, falaram sobre a necessidade de reformulação do modelo adotado pelo município e criticaram o valor do repasse, insuficiente na visão dos vereadores para a realização de um grande evento.
O presidente da Liga das Escolas de Samba, coronel Rolim, e outros membros da mesma acompanharam a votação, assim como o ex-secretário de Cultura e Lazer, Edmilson Chelles Martins. O presidente da Câmara,
Votaram contra o projeto os vereadores:
Discussões – Marinho Marte (PPS) iniciou o debate. Para o vereador, o prefeito
“O carnaval de rua em Sorocaba tem de ser reorganizado. A Prefeitura deve colaborar dando estrutura para que o evento aconteça”, afirmou Marinho Marte. Quanto ao repasse de verba, o parlamentar ressaltou: “Como os vereadores vão responder quanto ao mais importante, como a falta de médicos?”. Para
O líder do Governo na Casa,
Demais posições – Para José Crespo (DEM), a administração deve prestar apoio às escolas de samba durante todo o ano, ajudando as escolas a se organizarem, e não só de última hora, com um projeto em caráter de urgência. Na mesma linha, Izídio de Brito (PT) destacou o constrangimento das escolas de samba, diante da demora no repasse da verba nesse processo de transição de governo. O petista se mostrou favorável a uma mudança no modelo, mas disse que nesse momento, o valor não fará diferença no orçamento.
Jessé Loures (PV) também falou sobre a importância do carnaval como festejo popular e a necessidade do poder público fomentar ações de lazer. O parlamentar ressaltou o comprometimento de todos os envolvidos no carnaval, além da atividade econômica gerada direta e indiretamente. A segurança foi outro tema abordado pelo vereador. “Que os presidentes da liga fiquem atentos ao que foi combinado, para não comprometer a logística e a segurança de todos”, disse.
O
Já o
Por sua vez, o vereador Fernando Dini (PMDB) lamentou a ausência do secretario de Cultura, considerando um descaso do Executivo com a Casa, além de defender o carnaval de rua no município. “A Liga é composta por oito escolas e cinco blocos, com mais de 400 pessoas envolvidas que trabalharam durante todo o ano. São 3 mil componentes, reunindo 25 mil pessoas por dia no carnaval”, afirmou.
Segunda discussão – O vereador
O
Encerrando as discussões, o vereador Waldecir Morelly (PRP) anunciou seu voto. “Apesar de outras necessidades emergências, a bancada vota favorável, respeitando as posições contrárias dos colegas”, afirmou.