19/03/2013 17h55
 

Marinho Marte (PPS) também cobra da Prefeitura o cumprimento da lei que instituiu o Memorial do Tropeiro e suas atividades culturais

 

“O tropeirismo pode vir a ser reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, mas Sorocaba corre o risco de ficar à margem desse processo.” Quem faz o alerta é o vereador Marinho Marte (PPS), acrescentando que o Museu do Tropeiro de Ipoema, um distrito da cidade de Itabira, no interior de Minas Gerais, saiu na frente e já está trabalhando com o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no sentido de conquistar o reconhecimento internacional do tropeirismo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

 

Autor da Lei 5.897, de 4 de maio de 1999, que instituiu o “Memorial do Tropeiro”, Marinho Marte está cobrando da Prefeitura, por intermédio de requerimento protocolado na Câmara Municipal, o cumprimento da referida lei, que tem como objetivo reunir toda documentação, objetos e pertences relativos aos tropeiros, bem como incentivar pesquisas e outras atividades sobre o tema. O Memorial do Tropeiro, de acordo com a lei, deveria funcionar, preferencialmente, no Casarão de Brigadeiro Tobias.

 

“É isso o que tem feito o Museu do Tropeiro de Ipoema, que mantém uma intensa atividade cultural associada ao tropeirismo, atraindo turistas de todo o Brasil, enquanto Sorocaba deixou fechado, durante anos, o Casarão de Brigadeiro Tobias e ainda viu um precioso acervo da cultura tropeira ser roubado”, lamenta Marinho Marte. O vereador defende, ainda, “uma união de esforços entre o poder público e a iniciativa privada com o objetivo de dar ao tropeirismo em Sorocaba o destaque que ele merece”.