DEPENDÊNCIA QUÍMICA: Comissão Especial define presidente e relator

 

Com Rodrigo Manga (PP) eleito para presidir os trabalhos, a comissão irá se reunir todas as quartas, a partir das 14h

 

Os membros da Comissão Especial da Câmara, formada para acompanhar as ações municipais no combate à dependência química, definiram presidente e relator em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 27. A comissão passa a ser presidida pelo vereador Rodrigo Manga (PP), tendo como relator, o vereador Luis Santos (PMN).

 

            Também participaram da reunião os vereadores José Crespo (DEM), como novo membro, e Saulo do Afro Arts (PRP); já o Pastor Apolo (PRB), foi representado por um assessor. O Waldomiro de Freitas (PSD) completa a comissão. 

 

Os membros também definiram o cronograma de trabalho da comissão que deverá se reunir para encontros ou visitas às entidades todas as quartas-feiras, às 14 horas, com exceção do dia 10 de abril, quando o encontro será às 10 horas.

 

Visitas: Com o objetivo de verificar a quantidade de vagas nas três unidades conveniadas, Grupo de Apoio Santo Antônio (Grasa), Renascer e Lua Nova; e também nas não conveniadas, assim como subsidiar os estudos de implantação do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), a Comissão deu início no dia 13 de março às visitas in loco.

 

Nesta data a comissão esteve nas quatro unidades do Grasa, voltado para o tratamento de dependentes químicos. Além de averiguarem a estrutura oferecida pela instituição, os vereadores conversaram com pacientes.

 

“A prefeitura paga algumas vagas, independentemente da quantidade de internações efetivamente feitas. No caso do Grasa são 65 vagas pagas pela prefeitura e esta situação desestimula o interesse da clínica em receber internações”, destacou Manga no início da reunião.

 

O presidente também afirmou que as entidades alegam atraso no pagamento das internações, sendo preciso acelerar o mecanismo burocrático do Executivo. “A preocupação com a condição humana dos pacientes deve vir antes dos interesses financeiros, de custos”, completou Saulo do Afro Arts.

 

Sem seguida Crespo reiterou a necessidade de fiscalizar as entidades conveniadas já Luis Santos falou sobre a necessidade de análise dos relatórios produzidos. “A comissão deve ler os relatórios enviados pelas três entidades à Câmara, desde novembro de 2012 até fevereiro deste ano, para obter informações prévias que servirão de base para os questionamentos que faremos à Secretaria de Cidadania”, sugeriu Luis Santos.

 

“A força desta comissão está na produção de um relatório consistente para ser entregue em mãos às autoridades responsáveis”, concluiu Crespo.