17/05/2013 16h06

 O objetivo é fazer com que o tropeirismo seja reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial, conforme havia sugerido o vereador Marinho Marte (PPS)

A Secretaria Municipal de Cultura e Lazer irá reunir documentação histórica e publicações da imprensa sobre a relevância do tropeirismo para defender, junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), seu reconhecimento como Patrimônio Imaterial. A informação consta de resposta do Executivo a requerimento do vereador Marinho Marte (PPS), que havia defendido o empenho da Prefeitura de Sorocaba no sentido de conquistar o reconhecimento internacional do tropeirismo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Em seu requerimento, o vereador lembrou que o Museu do Tropeiro de Ipoema, um distrito da cidade de Itabira, no interior de Minas Gerais, já está trabalhando com o Iphan para garantir o reconhecimento da Unesco para o tropeirismo. Marinho Marte é autor da Lei 5.897, de 4 de maio de 1999, que instituiu o “Memorial do Tropeiro” e tem como objetivo reunir toda documentação, objetos e pertences relativos aos tropeiros, bem como incentivar pesquisas e outras atividades sobre o tema. A Prefeitura informou que, mesmo passando por reforma, o Casarão de Brigadeiro Tobias desenvolve atividades relativas ao tropeirismo.

“A Prefeitura nos informou que, mesmo sem ter ainda estruturado o Museu do Tropeiro, devido à reforma do Casarão de Brigadeiro Tobias, não deixou de realizar atividades relativas ao tropeirismo. É louvável essa preocupação da Prefeitura e reconhecemos isso, mas Sorocaba é a cidade da Feira de Muares, o centro de convergência de todos os tropeiros, de norte a sul do país, e merece um museu à altura desse legado”, argumenta Marinho Marte, defendendo “uma união de esforços entre o poder público e a iniciativa privada com o objetivo de dar ao tropeirismo em Sorocaba o destaque que ele merece”.