Presidentes do centro e da Coreso apelam pela sanção do projeto de lei do vereador Izidio de Brito (PT) que regulamenta a remuneração dos catadores.
Para lembrar
Ao tratar da importância da coleta seletiva, a presidente do Ceadec destacou que a política nacional de resíduos sólidos proíbe, a partir de 2014, que sejam depositados em aterros sanitários os produtos passíveis de reciclagem. Rita de Cássica pediu a ajuda dos parlamentares para que o projeto de lei de Izidio de Brito, aprovado, vetado e que ao retornar à Câmara teve o veto derrubado, seja sancionado. “Sorocaba está ainda engatinhando. Queremos solicitar o apoio dos vereadores para que a lei saia do papel, incrementando a coleta seletiva e a inclusão social”, afirmou.
Rita de Cássia ressaltou que o município gasta R$ 82 mil ao dia para transportar os resíduos ao aterro sanitário da cidade de Iperó com “destinação inadequada do lixo, sem reciclagem dos secos e considerar a questão dos sólidos como os orgânicos”.
Com a participação da Coreso (Cooperativa de Reciclagem de Sorocaba), a presidente do Ceadec entregou um balanço do trabalho ecológico desenvolvido desde 2009. O presidente José Augusto salientou a importância do trabalho desenvolvido pela cooperativa. “Ser remunerado pelo trabalho, não é novo, não sei por que se encontra tanto problema. Se pagam para a empresa levar o lixo, por que não remunerar nós que fazemos a separação? É um trabalho digno, nós temos este direito”, disse.