Câmara vota proposta de financiamento em definitivo na próxima quinta-feira, 11, em sessões extraordinárias.
O projeto de financiamento para implantação do sistema BRT (sigla
Participaram das discussões, presidida por José
O projeto de lei autoriza o Poder Executivo a contratar financiamento com a Caixa Econômica Federal – CAIXA, dentro do programa Pró-Transporte – Mobilidade Médias Cidades do Governo Federal, no valor de até R$ 133.901.261 para a obra que prevê
Como suscitou dúvidas entre os vereadores, a pedido de José Crespo , o presidente da Casa, José
Projeto Base: O presidente da Urbes iniciou com a apresentação resumida do que foi exigido pelo Ministério das Cidades na carta consulta para solicitação da verba. O projeto base deverá ser apresentado à Caixa Econômica Federal até março de 2014. Gianolla destacou que a carta consulta de Sorocaba foi considerada a segunda mais completo recebida pelo ministério.
A frota média da cidade é de 412 veículos em 102 linhas, com idade média de 2,43 anos, e média de passageiros de 4,8 milhões em 2013. Foram mostrados mapas para caracterização e fotos que demonstram os trechos com corredores ou faixas exclusivas.
Sobre o projeto em análise, o presidente da Urbes destacou que a região central da cidade é a mais polêmica, citando como exemplo o trecho da Hermelino Matarazzo com a Comendador Oetere com faixa exclusiva no corredor.
Gianolla citou os padrões do sistema, incluindo os mais modernos, e frisou que o projeto de Sorocaba é sim BRT. “Necessita de ser rápido, o que é mais difícil. Para se montar um sistema de BRT é preciso ter o ‘R’, o que só é possível com corredor exclusivo e faixa exclusiva, priorizando o transporte coletivo em detrimento do individual”, afirmou.
No total serão quatro corredores, cobrindo 90% do sistema de transporte do município. Estão previstas 51 estações em nível e 65 abrigos em pontos de parada. O custo estimado total é de 81 milhões de reais.
Segundo o cronograma apresentado, a elaboração de edital é prevista para setembro de 2013 e licitação para dezembro com prazo máximo de apresentação do projeto base à Caixa em março de 2014 e prazo final para operação do sistema em março de 2016. O presidente encerrou a apresentação com uma futura proposta de expansão.
O técnico da Urbes, Ricardo L. Fernandes, falou sobre os benefícios das Parcerias Público Privadas (PPPs). De acordo com ele, o município não precisará disponibilizar recursos imediatamente, pois só irá pagar quando o serviço começar a ser prestado, o que representa um ganho tanto para o município quanto para os usuários.
Dúvidas dos parlamentares: O vereador José Crespo, quis saber qual a composição dos gastos pra chegar aos 133 milhões do financiamento e qual a flexibilidade de ajustes. O vereador também fez perguntas pontuais referentes à apresentação, principalmente com relação à parte central da cidade, e pediu que os detalhamentos sejam encaminhados aos parlamentares ao longo do processo. Crespo solicitou que as respostas sejam encaminhadas até a quarta-feira, para que os parlamentares possam votar o projeto com segurança na quinta-feira.
O parlamentar disse ser temerário um valor tão alto apenas com projeto preliminar. “Quem exige que a Câmara aprove uma proposta no escuro? Temos que assinar o cheque quem branco sem saber os projetos que virão?”, afirmou. Segundo Gianolla, a Caixa exige que sejam nesses moldes.
Já o
O presidente da Urbes se comprometeu a enviar documentos e as respostas que faltaram aos gabinetes antes da votação final do projeto e também anunciou que as planilhas serão divulgadas no site da prefeitura.