O vereador Izídio de Brito (PT) foi escolhido presidente e o vereador Waldomiro de Freitas (PSD) foi eleito relator
A CPI da Saúde, que irá investigar os motivos das deficiências no setor de saúde do município, já tem presidente e relator. Em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 13, na Sala de Reuniões da Câmara Municipal de Sorocaba, o vereador Izídio de Brito (PT), proponente da CPI, foi escolhido, por aclamação, presidente da mesma, enquanto o vereador Waldomiro de Freitas (PSD), também por aclamação, foi escolhido relator.
Lembrando que se pode iniciar uma CPI pela solicitação de documentos ou pela convocação de depoentes, Izídio de Brito propôs que a CPI da Saúde seja iniciada pelas oitivas de autoridades da área, em ordem reversa (das atuais para as anteriores, remontando a 1996 em alguns casos). O vereador apresentou uma lista de coordenadores e diretores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Pré-Hospitalares (UPH), hospitais, conselhos, Vigilância Sanitária, Samu etc., além de secretários de saúde e prefeitos a serem ouvidos.
Por sugestão do vereador José Crespo (DEM), acatada pelos membros da CPI, ficou decidido que os depoimentos dos convocados terão início em 10 de setembro, uma terça-feira, com as oitivas do diretor do Pronto-Socorro da Santa Casa, Milton Palma (ex-secretário de Saúde) e do gestor da Santa Casa,
Izídio de Brito também sugeriu uma lista de documentos a serem requisitados, como a relação dos prestadores de serviço, fornecedores, registro de freqüência dos médicos, contrato de obras de ampliação da Santa Casa, contrato de obras de ampliação do Hospital Evangélico etc. O vereador José Crespo sugeriu que, além das oitivas e da requisição de documentos, também sejam realizadas diligências pela CPI.
Além dos vereadores Izídio de Brito (PT), presidente, e Waldomiro de Freitas (PSD), relator, participaram da reunião da CPI da Saúde os vereadores-membros: Fernando Dini (PMDB), Irineu Toledo (PRB), Jessé Loures (PV), José Crespo (DEM), Pastor Apolo (PSB), Waldecir Morelly (PRP), Rodrigo Manga (PP) e Marinho Marte (PPS). A CPI tem 90 dias para concluir seus trabalhos que, de acordo com o Regimento Interno da Casa, podem ser prorrogados por mais 90 dias, caso a maioria de seus membros assim decida.