Representantes de entidades e do Poder Público participam de nova reunião na Câmara Municipal.
Por iniciativa do
Além do proponente, participaram da audiência o
“Nós precisamos de leis, mas acima de qualquer regulamento, nós precisamos de muito amor e dedicação”, iniciou Leite. O parlamentar citou duas leis municipais importantes: Lei nº 9.581/2011 de
O
Falta de recursos: O presidente da AMDE sugeriu a formação em Sorocaba de comissão permanente para resolver as particularidades relacionadas ao tratamento com a participação de familiares, entidades e poder público visando à ampliação dos serviços de apoio. Segundo Gonçalves, a entidade possui uma lista de espera de 90 pessoas, a maioria de Sorocaba. O presidente da ONG afirmou que o desafio é enorme, pois falta verba.
O deputado Hamilton também ressaltou a falta de recursos nos orçamentos públicos para patologias raras. “O tratamento é caro, mas não pode ser desculpa para o governo cumprir a Constituição que diz que saúde é direito de todos e dever do Estado”, disse. O deputado falou sobre seu projeto que “define diretrizes para a política de diagnóstico precoce e tratamento dos sintomas da Síndrome do Autismo no âmbito do Sistema Único de Saúde", aprovado em plenário por unanimidade, mas vetado pelo Governador da época, José Serra.
Os participantes lamentaram a ausência de representante da Secretaria de Saúde. Segundo as entidades, muitas crianças continuam sem diagnóstico correto por falta de neuropediatras na rede municipal de saúde o que retarda o início do tratamento dos autistas. O tratamento do espectro do autismo custa,
O fornecimento de medicação, tratamento terapêutico para adultos autistas, censo e avaliação do nível de comprometimento foram alguns os pontos destacados como falhos. Alguns dos pedidos foram a revisão da Lei nº 10.245, verba especifica para o tratamento do espectro do autismo, a criação de um centro de pesquisa, maior apoio financeiro para as duas entidades do município e um auxiliar para cada aluno autista nas salas de aula.