10/10/2013 15h54

A convocação, transformada em convite, partiu do vereador Izídio de Brito (PT), devido aos problemas que ocorrem na rede de energia

 

O serviço de iluminação pública foi objeto de esclarecimentos, por parte da CPFL, ao final da sessão ordinária desta quinta-feira, 10, na Câmara Municipal de Sorocaba. Por iniciativa do vereador Izídio de Brito (PT), foram ouvidos o secretário municipal de Serviços Públicos, Clebson Aparecido Ribeiro; o gerente de Negócios da CPFL, Giuliano Emanuel Vieira; o gerente de Rede de Sorocaba e Região, César Augusto Vita Perri; o gerente de Gestão de Ativos, Pedro Paulo Derrico; e o engenheiro Jamilton Polanzan Aily, da Prefeitura.

 

Após a exibição de um vídeo institucional sobre a empresa, os representantes da CPFL apresentaram dados sobre a CPFL Piratininga, que atua em 27 municípios, atendendo cerca de 1,5 milhão de consumidores. A empresa conta com 600 subestações, 600 quilômetros de linha de transmissão, 22 mil quilômetros de rede, 400 eletricistas e uma frota operacional de 135 veículos. Segundo os representantes da empresa, a CPFL Piratininga tem os melhores indicadores de qualidade do país.

 

O vereador Izídio de Brito (PT) começou questionando o problema da iluminação pública na divisa dos bairros, “submetendo os moradores desses locais a uma completa escuridão”. Também questionou os casos de fiação caída em toda a cidade, bem como os postes que ficam emaranhados de fios, como atestou em fotografias mostradas em plenário. Já o vereador Antonio Carlos Silvano (PMDB) discutiu a questão da fiação subterrânea, objeto de um projeto de lei de sua autoria, enquanto o vereador Fernando Dini (PMDB) queixou-se da falta de resposta da CPFL aos ofícios e requerimentos por ele formulados.

 

Os representantes da CPFL explicaram que o problema dos emaranhados de fios é decorrência do uso dos postes da CPFL por parte de outras empresas, como a Telefônica e a NET, que estão entre as seis empresas que alugam postes. Segundo eles, a CPFL é punida pela Anel, mas as demais empresas não são cobradas pelas agências reguladoras. Os vereadores também debateram com a direção da CPFL a questão da iluminação pública, que passou a ser de responsabilidade do município. Os representantes da empresa também se prontificaram a manter um canal aberto de comunicação com a Câmara.

 

Izídio de Brito também fez questão de entregar aos representantes da CPFL uma vara de manobra telescópica, utilizada pelas equipes da CPFL, que foi encontrada em frente a uma empresa da cidade por um funcionário dessa empresa. Ao término dos trabalhos, Izídio de Brito e Tonão Silvano aventaram a possibilidade de ser realizada uma audiência pública para ampliar o debate sobre os problemas da rede elétrica em Sorocaba, bem como em relação à iluminação pública e à fiação subterrânea. O vereador Muri de Brigadeiro (PRP) presidiu o encerramento dos trabalhos, que foram iniciados sob a presidência do vereador Luis Santos (PMN).