Atrasos e adiamentos nas obras motivaram discussões. Falta de licença ambiental e demora no início do processo de desapropriação são preocupantes.
A Câmara Municipal de Sorocaba sediou na manhã desta segunda-feira,
Participaram da audiência os vereadores
França iniciou o debate levantando um histórico da bandeira encampada pela Câmara em 2010, com amplo apoio da sociedade civil organizada, sociedade e meios de comunicação da região e que culminou com a criação de comissões em Sorocaba e em Votorantim.
O anúncio da duplicação feito pelo governador aconteceu em abril de 2011. Em seguida foi elaborado um manifesto em prol a duplicação com a assinatura dos participantes da primeira audiência pública realizada na Câmara de Sorocaba. No momento o DER (Departamento de Estrada e Rodagem) aguarda licença ambiental, motivo utilizado como justificativa para a ausência de representante do Governo Estadual.
O presidente da Comissão também apresentou o Diário Oficial de 22 de outubro com a relação de declarações de utilidade pública, destacando que alguns proprietários lindeiros ainda não têm conhecimento das desapropriações. A morosidade do processo de desapropriação, que poderá interferir no andamento da obra, preocupa a todos os envolvidos. A Comissão irá cobrar cópia dos autos referentes ao processo.
Manifestações e sugestões: O diretor da UFSCar lembrou que a universidade se preocupa com a situação da rodovia desde que chegou ao Município em 2006. O professor cobrou posições oficiais, com cronograma atualizado, e manifestou apreensão com a continuidade da obra, pois em propaganda recentemente veiculada pelo Governo Estadual não consta a duplicação da SP-264.
Em seguida a deputada Iara Bernardi destacou que se trata de um pedido histórico, reforçado com a instalação da universidade, que valorizou a região, com a compra da área doada à UFSCar pela prefeitura e implantação do campus pelo Governo Federal. “O Estado não fez sua parte”, frisou. “Agora que estamos discutindo a licença ambiental? Nada aconteceu no devido momento. Parece uma ação deliberada para atrasar a obra”, completou a deputada, que sugeriu uma nova reunião com o órgão responsável.
Os presentes, incluindo a OAB, lamentaram a ausência de representante do Governo Estadual. Ferraz sugeriu que o Ministério Público seja oficializado, com a entrega dos documentos e materiais recolhidos, para que encampe a luta da Comissão e da sociedade. Segundo o advogado, a situação já justifica uma intervenção da promotoria.
Em seguida, o
Izídio de Brito também ressaltou a importância de pressionar os governantes. “Esta obra estaria pronta em meados de 2014, se seguissem o que foi anunciado”, afirmou. Também disse que a o fato da cidade acolher duas seleções durante a Copa do Mundo – fato anunciado na imprensa local – poderá ser prejudicado pela demora na obra.
A
Outras propostas prevêem maior participação da sociedade civil e também das empresas localizadas ao longo da rodovia. Durante a audiência foram definidas algumas diretrizes:
Encaminhar representação ao Ministério Público pedindo para que entre no caso; Criação de uma Frente Parlamentar composto pelos Legislativos e Executivos de Sorocaba e cidades da região;
A pedido de moradores, solicitar ao DER uma rotatório ou retorno em frente ao condomínio Fazendo Imperial e deslocamento do ponto de ônibus existente na frente do loteamento para o km 107/108;
Agendar reunião com a CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo; Agendar reunião com todas as empresas que margeiam a SP-264, e Solicitar ao DER/Governo do Estado a cópia dos autos 265 e 905/01/DER/2013;
Os locais escolhidos foram no acesso ao bairro Jardim Tatiana e
De lá para cá houve o período de elaboração do projeto executivo e a licitação para contratação das empresas responsáveis pela obra.
Com a Assessoria de Imprensa do vereador Francisco França (PT)