A CPI do Lixo, presidida por José Crespo (DEM) e tendo como relator Carlos Leite (PT), realizou a primeira oitiva na tarde de quinta-feira
A Comissão Parlamentar de Inquérito do Lixo (CPI 005/13), responsável por investigar problemas contratuais envolvendo as empresas Gomes Lourenço e Proactiva (sediada em Iperó) e a Prefeitura de Sorocaba, realizou a primeira rodada de oitivas na tarde desta quinta-feira (28), no Plenário da Câmara Municipal de Sorocaba. Foram ouvidos os secretários municipais Roberto Juliano (Administração), Clébson Ribeiro (Serviços Públicos) e Anésio Lima (Negócios Jurídicos), além do diretor da Proactiva, Régis Hahn.
A secretária de Meio Ambiente, Jussara Carvalho, e o diretor da Gomes Lourenço, Carlos Lourenço, que também tinham sido convocados, não compareceram, apresentando justificativas: a secretária informou que estava participando de um seminário em Curitiba e o diretor da Gomes Lourenço informou que teve de participar de uma audiência de conciliação
O objetivo da CPI do Lixo é investigar supostas irregularidades na administração do serviço de coleta, transporte e disposição final do lixo em Sorocaba nos últimos cinco anos. José Crespo enfatizou que a Comissão Parlamentar de Inquérito vai buscar esclarecimentos sobre a questão, sem juízos antecipados sobre as empresas e autoridades envolvidas. O relator dos trabalhos da CPI é o
“Cidade refém” – O vereador
O vereador Izídio de Brito (PT) quis saber se a questão do lixo, dada à sua complexidade e aos altos valores envolvidos, foi devidamente discutida pelos secretários municipais no processo de transição entre os governos Vitor Lippi e
Respondendo a indagações dos vereadores, o diretor-geral da Proactiva, Régis Hahn, observou que o aterro sanitário de Iperó é um aterro regional, que atende a vários municípios da região e recebe cerca de 40% de resíduos industriais. Afirmou que, em vez de se sentir refém do aterro de Iperó, Sorocaba deve ver uma chance nessa proximidade com o mesmo. E lembrou que, num raio de
Problemas ambientais – O vereador José Crespo apresentou uma reportagem jornalística de uma TV de Santa Catarina, denunciando problemas ambientais no aterro sanitário do município catarinense de Biguaçu, que estaria contaminando mananciais da região. O representante da Proactiva disse que a empresa administra 240 aterros sanitários e 100 incineradores e respeita as leis ambientais de cada país onde atua. “E o Brasil tem as leis ambientais mais duras do mundo”, acrescentou. José Crespo também mencionou a Operação Dríade, da Polícia Federal, que chegou a prender, em Santa Catarina, dirigentes da empresa Proactiva.
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