09/01/2014 17h15

Para Marinho Marte (PPS), mesmo se tornando um “sorvedouro” de verbas públicas, instituição não consegue oferecer um bom atendimento à população

 

Informações de que a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, que enfrenta um estado de greve de seus funcionários, teria realizado um empréstimo, junto ao Banco Itaú, para sanar problemas financeiros preocupam o vereador Marinho Marte (PPS). “O sistema bancário só concede empréstimo mediante rígidas garantias de pagamento por parte do tomador e, em se tratando da Santa Casa, uma de suas possíveis garantias será justamente o convênio que ela mantém com a Prefeitura de Sorocaba”, analisa o parlamentar.

 

“A ser verdade que ocorreu mesmo esse empréstimo, a crise vivida pela instituição se revela ainda mais grave. A Santa Casa está se tornando um sorvedouro de verbas públicas municipais, sem que isso signifique melhoria no atendimento à população”, afirma Marinho Marte, lembrando que, em maio do ano passado, foi noticiado que a entidade já havia contraído empréstimo de R$ 25 milhões para quitar salários atrasados e débitos com fornecedores.

 

Com o objetivo de esclarecer os fatos, o vereador protocolou requerimento destinado ao Executivo, com cópia para o provedor da Santa Casa, José Antonio Fasiaben, solicitando informações detalhadas sobre o valor do empréstimo e condições de pagamento, caso tenha ocorrido, bem como uma cópia do mesmo. “O impacto de um empréstimo bancário sobre a saúde financeira da Santa Casa pode comprometer ainda mais o atendimento prestado pela instituição ao município”, avalia Marinho Marte, que defende como prioridade para a Santa Casa, o acerto dos salários atrasados de seus funcionários.