Presidida pelo vereador Carlos Leite (PT), a CPI ouviu o diretor administrativo e financeiro do Saae e o diretor operacional da autarquia
A CPI do Saae, que se propõe a esclarecer dúvidas sobre o sistema operacional e a saúde financeira do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba, com o objetivo de encontrar soluções para o problema do abastecimento, realizou mais uma rodada de oitivas na tarde desta terça-feira, 11, na Câmara Municipal de Sorocaba. Presidida pelo
O vereador José Crespo (DEM) fez uma série de questionamentos técnicos aos depoentes, cobrando do Saae uma posição concreta sobre o prazo de ressarcimento aos consumidores da totalidade dos valores cobrados a mais nas contas de água e esgoto dos munícipes, objeto de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público que ainda não foi integralmente cumprido pelo Saae. Crespo estranhou o fato de o TAC ter sido assinado há quatro anos e ainda não se ter restituído os valores integralmente.
Após apresentar uma reportagem de uma TV de Poços de Caldas, em Minas Gerais, que mostrou a redução das contas de água de um condomínio após a instalação de bloqueadores de ar na rede de água, José Crespo também cobrou do Saae uma posição sobre a possibilidade de instalação de bloqueadores e eliminadores de ar para hidrômetro, o que, hoje, depende de autorização do Saae, sobre o pretexto de contaminação da água, que, para o vereador, não parece convincente. Diante da resposta do diretor financeiro do Saae de que não há estudo nesse sentido, Crespo criticou a atitude da autarquia, que, no seu entender não está agindo em benefício do consumidor e “continua cobrando ar”.
José Crespo também indagou aos representantes do Saae sobre o problema da poluição no Rio Pirajibu. O diretor operacional explicou que a autarquia está empenhada em resolver o problema dos interceptores, mas que tem enfrentado problemas na Justiça em relação às obras. Devido a esse impasse na Justiça, Crespo propôs, então, a convocação da secretária do Meio Ambiente, Jussara de Lima Carvalho, para explicar quais as providências que estão sendo tomadas em relação à despoluição do rio, e também do ex-prefeito Vitor Lippi, que, quando prefeito de Sorocaba, era também o presidente da Bacia do Rio Sorocaba.
O líder do DEM na Casa também cobrou informações do Saae sobre o pagamento de R$ 5,5 milhões por parte da autarquia relativas a duas obras paradas do Reservatório de Detenção de Cheias do Córrego Água Vermelha e da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Éden, iniciadas em agosto de 2005 e com previsão de término em dezembro de 2007. O diretor financeiro do Saae disse que foi aberta sindicância, em andamento, e que há um processo judicial a respeito do caso. Crespo solicitou envio de cópia à CPI dos procedimentos abertos pela sindicância.
O Saae também foi questionado pelo
A contratação da empresa Procenge pelo Saae, através de pregão presencial, também foi questionada pelo
Já o relator Pastor Apolo ressaltou a boa condução dos trabalhos por parte do presidente da CPI e disse que o objetivo é ouvir o maior número de pessoas possíveis, para sustentar seu relatório final. Ao término dos trabalhos, o