Por iniciativa do vereador Izídio de Brito (PT), a Câmara de Sorocaba celebrou
Izídio de Brito presidiu a audiência que contou com a presença do
Gomes, do IHS, da diretora de área de Atenção à Saúde, Magda de Oliveira, representando a Secretaria de Saúde; Leomar Gregório, da Associação dos Pacientes, Doadores e Transplantados Renais de Sorocaba e
Região - Transdoreso; e da assistente social Maria Alice Holloender, do IHS.
Mundialmente, a segunda quinta-feira do mês de março é considerada
Palestra: O médico Jaelson Guilhem Gomes falou sobre os sintomas, as doenças correlatas, os tratamentos e a importância da prevenção das doenças renais, destacando a importância da atividade física e ingestão de água, além do controle da pressão arterial.
Segundo o médico, um indivíduo de 30 anos em diálise (fase cinco da doença) tem a chance de morrer semelhante a um individuo de 80 anos sem a doença renal. Sobre a importância do diagnóstico precoce, o Dr. Jaelson falou sobre a importância do exame para a dosagem de creatinina que deve ser regular principalmente para o grupo de risco – hipertensos, diabéticos, hipertensos, idosos, em uso de antinflamatórios ou com histórico familiar – e também do exame de microalbuminúria para o diagnostico em diabéticos.
Questionamentos: Em Sorocaba são quatro centros de tratamento. Segundo a representante da Prefeitura, Magda de Oliveira, com a contratualização dos hospitais, espera-se ter um tratamento mais efetivo na cidade, além de intensificação de outras ações, como as campanhas. O município possui uma única nefrologista na Policlínica Municipal. Magda afirmou que o principal foco da Secretaria de Saúde é na atenção primária, para que a prevenção aconteça.
Em resposta ao vereador Izídio de Brito, Magda afirmou que, com certeza, os pacientes têm acesso aos exames e a rede está preparada para o atendimento e diagnóstico e que a hemodiálise é responsabilidade do Estado. O parlamentar também quis saber se há um trabalho preventivo dento do programa Saúde da Família. A diretora disse que as unidades básicas de saúde têm condições de fazer esse diagnóstico, mas que o programa está em processo em franca expansão o que vai facilitar com que as queixas dos pacientes sejam precocemente identificados.
Sobre o tratamento domiciliar Jaelson Guilhem Gomes explicou que depende de alguns fatores como higiene, disponibilidade do paciente e de parentes ou acompanhantes, o que acaba dificultando sua expansão. Com relação à fila de espera do transplante para pacientes em diálise, questionada por Izídio, o médico afirmou que a chance para ser chamado para o transplante é longa, chegando a 15 anos ou mais, mas o critério é diminuição do risco de rejeição sendo o tempo de espera, apenas critério de desempate.
Izídio de Brito encerrou a audiência destacando que uma das propostas é desenvolver um trabalho especifico para que Sorocaba seja referência em transplantes.