As propostas aprovadas tratam de recuperação de ruas e de convênio da Prefeitura com a Uniso para desenvolver residência médica no município
Dois projetos de lei de autoria do Executivo foram aprovados em sessões extraordinárias na tarde desta quinta-feira, 13, após a 11ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Sorocaba. O primeiro deles é o Projeto de Lei 49/2014 que autoriza a Prefeitura de Sorocaba a contratar financiamento no valor de R$ 11 milhões com a Desenvolve SP (Agência de Fomento do Estado de São Paulo) para execução de obras de recuperação do pavimento asfáltico de 38 ruas e avenidas.
O projeto foi aprovado com três emendas e voto contrário do
O projeto de lei suscitou discussões em plenário. O
O vereador Fernando Dini (PMDB) discorreu sobre a necessidade de asfalto
Marinho Marte reiterou suas críticas ao projeto devido à falta de um relatório técnico sobre os critérios adotados para a escolha das ruas. “É um absurdo aprovarmos R$ 11 milhões sem que a Câmara conheça as ruas”, disse, citando ruas cujo pavimento está em boa qualidade, mas que constam do projeto. O vereador, que acabou votando contrário ao projeto, pediu sua retirada de pauta, mas seu pedido não foi acatado pelo plenário.
Saúde e educação – Os vereadores também aprovaram nas sessões extraordinárias o Projeto de Lei 72/2014 que autoriza a Prefeitura a celebrar convênio com a Fundação Dom Aguirre, mantenedora da Universidade de Sorocaba (Uniso) para a execução da Lei 10.579, que instituiu o Sistema Municipal Saúde-Escola. O projeto foi aprovado com emendas.
O projeto prevê dotação orçamentária no valor de R$ 1,184 milhão para o programa de residência multiprofissional nos serviços municipais de saúde, com recurso federal. O líder do Governo,
Soraia Rosa explicou que a Uniso foi convidada a participar do convênio por ser uma universidade comunitária cuja preocupação, segundo a professora, é formar os profissionais de acordo com as necessidades de saúde e para isso os alunos precisam sentir a realidade da profissão. Nesse contexto, segundo a professora, a residência visa à capacitação profissional. No convênio são 30 vagas com contrapartida da Uniso que deverá oferecer o espaço físico e as sessões pedagógicas.
Segundo o secretário de Saúde, são cinco programas de residência, dois de medicina para médico de família e psiquiatria – convênio com a PUC - além de residência multiprofissional. O convênio com a Universidade de Sorocaba é direcionado à saúde mental.
O projeto de lei recebeu duas emendas do vereador Izídio de Brito (PT) que prevê prestação de contas quadrimestral em audiência pública e outra estabelecendo teto máximo de 40% para contrapartida da Prefeitura, condicionada a aprovação do conselho Municipal de Saúde. Por sua vez, Marinho Marte (PPS) apresentou emenda reduzindo o prazo do convênio para um ano, prorrogável por um ano e não por dois, conforme o projeto original. A emenda acabou rejeitada.
Aproveitando a presença do secretário de Saúde, parlamentares criticaram o mau atendimento de sua equipe em relação às demandas encaminhadas e cobradas pelos vereadores. Para Raggio o descontentamento dos parlamentares se dá em virtude da mudança de sistematização da secretaria que está em andamento. Diversos vereadores como Jessé Loures (PV), Fernando Dini (PMDB),