17/03/2014 17h34
 

Será deliberado na Sessão Ordinária desta terça-feira, 18 de março, o projeto de lei do vereador Pastor Apolo (PSB) para instituir a obrigatoriedade de implantação de medidas de informação às gestantes e parturientes sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal, visando, principalmente, a proteção destas contra a violência obstétrica no município de Sorocaba.

 

A violência obstétrica existe e caracteriza-se pela apropriação do corpo e processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais da saúde, através de tratamento desumanizado, abuso de medicação e patologização dos processos naturais, causando a perda de autonomia e capacidade de decidir livremente.

 

Diariamente há mulheres que relatam violência obstétrica em consultórios e hospitais das redes pública e privada de saúde. Os efeitos da violência obstétrica são sérios e podem causar depressão, dificuldade para cuidar do recém-nascido e também problemas na sexualidade desta mulher.

 

Os tipos mais comuns de violência são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, administração de infusão intravenosa para acelerar o trabalho de parto, a pressão sobre a barriga da parturiente para empurrar o bebê, agendar um parto cesáreo sem a real necessidade, recusar bebida ou comida durante o trabalho de parto ou impedir procedimentos simples, como massagens para aliviar a dor e a presença de um acompanhante na hora do parto.

 

“Queremos que a gestante e também a criança que está para nascer sejam bem atendidas. Para isso, é imprescindível conscientizar a mulher sobre seus direitos e assim pode exigir um atendimento de qualidade”, explica Pastor Apolo.

 

(Assessoria de Imprensa – Vereador Pastor Apolo/PSB)