A iniciativa foi do vereador Luis Santos (Pros) e contou com representantes da Prefeitura e dirigentes de várias entidades filantrópicas do município
Os diversos problemas enfrentados pelas entidades assistenciais que atuam no município de Sorocaba – especialmente os atrasos nos repasses de recursos por parte da Prefeitura no início de cada exercício anual – foram objetivo de discussão na tarde desta terça-feira, 24, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal por iniciativa do
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As queixas mais frequentes dos diretores de entidades dizem respeito à burocracia e as exigências excessivas e desencontradas, segundo eles, por parte de órgãos como a Vigilância Sanitária. A dificuldade para obter o alvará do Corpo de Bombeiros foi outra queixa recorrente na audiência pública. A representante de uma entidade disse que requisitou o alvará em setembro de 2013, mas o Corpo de Bombeiros só realizará a vistoria solicitada em 4 de julho deste ano, ou seja, dez meses depois. Tempo de espera semelhante foi relatado por outro representante de entidade.
Os diretores também se queixaram que são obrigados a apresentar toda a sua documentação até 30 de outubro e, mesmo assim, o dinheiro do convênio não sai em janeiro do ano seguinte, colocando as entidades em apuros no início do ano. O representante da Secretaria de Desenvolvimento Social, Márcio Gomes, observou que o período de dois meses que a Prefeitura tem para analisar os projetos pode parecer muito, mas, segundo ele, é exíguo para os cerca de 60 projetos sociais que precisam ser analisados tecnicamente. Gomes disse que a pasta tem tentado atuar em parceria com as entidades, uma vez que também há erros, por parte delas, na prestação de contas. Dirigentes de entidades também concordaram que as entidades precisam se profissionalizar.
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