Roberto Juliano, da Administração, e Clébson Ribeiro, dos Serviços Públicos, responderam os questionamentos dos parlamentares em nova oitiva realizada
A Comissão Parlamentar de Inquérito que estuda os problemas na coleta e destinação final do lixo em Sorocaba realizaram mais uma oitiva na tarde desta quinta-feira, 27, na Câmara Municipal de Sorocaba, quando foram ouvidos os secretários Roberto Juliano, da Administração, e Clebson Ribeiro, de Serviços Públicos, este último por determinação da Justiça, uma vez que não compareceu na oitiva anterior para a qual fora convocado.
O vereador José Crespo (DEM), que preside a CPI, abriu os trabalhos mostrando imagens de contêineres colocados sobre calçadas estreitas, impedindo a passagem de pedestres, com o objetivo de discutir como ficará essa questão na nova licitação do lixo em Sorocaba. Respondendo a indagação do vereador sobre o assunto, o secretário de Serviços Públicos, Clébson Ribeiro, disse que a tendência da Prefeitura é optar por contêineres grandes.
O vereador
O vereador Izídio de Brito (PT) fez uma série de questionamentos sobre a assinatura do contrato da Prefeitura com a empresa Gomes Lourenço e quis saber se houve influência política na opção pelo aterro sanitário da Proactiva em Iperó. Os vereadores também questionaram o aluguel dos contêineres por parte do Consórcio Sorocaba Ambiental, observando que o valor do aluguel é suficiente para pagar os próprios contêineres.
O relator da CPI, com base nos documentos enviados pelo Executivo, observou que, nos 20 meses de contrato entre a Gomes Lourenço e a Prefeitura, a empresa recebeu,
O relator também questionou as campanhas publicitárias realizadas pela Prefeitura sobre a coleta de lixo, com um custo total de R$ 369.651 em dezembro de 2013 e janeiro de 2014. Carlos Leite também questionou o fato de que a Secretaria de Serviços Públicos pagou R$ 138.160,00 em publicidade dentro da Campanha Cidade Limpa, quando, no seu entender, esse valor deveria ter sido pago com recursos da Secretaria de Comunicação. O secretário Roberto Juliano explicou que todas as publicidades são custeadas pelas respectivas secretarias que as solicitam.
A CPI do Lixo também contou com questionamentos de munícipes, inclusive da presidente do Ceadec (Centro de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento, Emprego e Cidadania), Rita de Cássia, preocupada com a situação dos catadores. Ela cobrou da Prefeitura uma política de resíduos sólidos, conforme preconiza a legislação.
O presidente da CPI do Lixo, José Crespo (DEM), disse que devem ser ouvidos ainda o secretário de Governo, João Leandro, e os diretores das empresas que formam o Consórcio Ambiental, os quais, segundo ele, a própria Justiça está tendo dificuldade de intimar. Concluídas essas oitivas, caso os vereadores indiquem novos nomes, o relator Carlos Leite (PT) irá elaborar o relatório final.
Além do presidente e do relator, a CPI do Lixo é formada pelos vereadores