04/04/2014 11h01
 

Inaugurado às pressas para a eleição, Território Jovem do João Romão sofre com falta de estrutura e vandalismo. Outras unidades têm estrutura para exames ginecológicos, mas não têm médicos para isso.

 

O vereador Fernando Dini (PMDB), que também é o presidente da Comissão de Educação, Juventude e Pessoa Idosa da Câmara Municipal, se reuniu esta semana com a coordenadoria da Juventude de Sorocaba. Os assuntos em pauta foram a apresentação dos projetos a serem desenvolvidos em 2014 e a necessidade de uma melhor estrutura para a realização dos mesmos.

 

Para o vereador, os funcionários da Secretaria da Cidadania e jovens que participam ativamente dos projetos, estão dobrando esforços para colocar tudo em pleno funcionamento. “É necessário que se veja com bons olhos essas ações, porque eles – funcionários e voluntários – tentam mudar a sociedade e principalmente a vida dos jovens de periferia, em condições muito aquém do que necessitam”, diz.

 

O projeto Território Jovem é um dos exemplos. Desenvolvido em pelo menos cinco bairros (Maria Eugênia, Ipiranga, Iporanga, Nova Esperança e João Romão), ele precisa de mais funcionários para conseguir atender e atrair a demanda.

 

A unidade do João Romão vive uma situação ainda mais crítica. Inaugurado às pressas no período eleitoral, o prédio não estava apto para receber nem os programas e nem os jovens participantes. “Foi eleitoreiro e quem pagou por esse erro foi a comunidade. Hoje o prédio está em estado de abandono e de má conservação. Fora o mato alto, o prédio ainda sofre com a pichação  o vandalismo”, explica Dini.

 

Para o vereador, um local que era para atrair os jovens e ajudar na formação de bons cidadãos é mal aproveitado. “O poder público precisa voltar os olhos para esses projetos. Estamos lidando diretamente com a nossa juventude. Temos de cuidar e ajudar no encaminhamento desses jovens para o futuro”, diz.

 

MÉDICOS VOLUNTÁRIOS – Hoje, segundo a secretaria, todos os territórios jovens teriam condições de realizar exames ginecológicos, mas não conseguem médicos voluntários para isso. “Eles garantem que têm a estrutura e equipamentos para atender as jovens em todas as unidades. É impossível que não se tenha um esforço do poder público para auxiliar na captação desses médicos”, finaliza Fernando Dini.

 

 (Assessoria de Imprensa – vereador – Fernando Dini – PMDB)