Vereador propõe cartilha sobre os direitos das gestantes

Após protocolar um projeto de lei que visa implantar medidas de informação às gestantes e parturientes sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal, o vereador Pastor Apolo (PSB) está questionando o Executivo sobre as ações que estão sendo tomadas atualmente para coibir a violência contra a mulher em trabalho de parto.

O objetivo primordial é a proteção destas mulheres contra a violência obstétrica no município. A violência obstétrica é todo ato praticado por médicos, enfermeiros, equipe hospitalar de modo geral que ofenda, de forma verbal ou física, as mulheres gestantes, em vias de trabalho de parto ou, ainda, após o nascimento do bebê.

“Hoje em dia não podemos mais aceitar que as mulheres sejam reféns de profissionais que não respeitam seus direitos, uma vez que, para isso, é preciso que estas mulheres saibam o que devem exigir ao chegar aos hospitais, garantindo assim seu direito a um momento especial, que é dar a luz a um filho”, explica Pastor Apolo.

São exemplos dessas ações violentas: tratar a gestante ou parturiente de forma agressiva e grosseira, com sarcasmo ou ironia, repreender a parturiente, impor à gestante o parto cesáreo quando este não se faz necessário, não atender imediatamente a gestante em trabalho de parto, recusar-se a aplicar anestesia, privar a parturiente da companhia desejada e muitos outros  comportamentos vexatórios e humilhantes.

Através do requerimento protocolado, o parlamentar sugere a elaboração de uma Cartilha dos Direitos da Gestante e da Parturiente que propicie a todas as mulheres as informações e esclarecimentos necessários para um atendimento hospitalar digno e humanizado, visando à erradicação da violência obstétrica.

Além disso, o vereador solicita dados das ocorrências desse tipo de violência no município e também informações sobre o que tem sido feito de efetivo para coibir esse tipo de conduta.

(Assessoria de Imprensa – Vereador Pastor Apolo/PSB)