28/04/2014 10h32
 

Proposta do Pastor Apolo (PSB) visa implantar medidas de informação às gestantes e parturientes para combater a violência obstétrica no município.

 

Foi aprovado na última quinta-feira, 24, o PL 113/2014 do vereador Pastor Apolo (PSB) que visa implantar medidas de informação às gestantes e parturientes sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal no município.

 

O objetivo primordial é a proteção destas contra a violência obstétrica no município. A violência obstétrica é todo ato praticado por médicos, enfermeiros, equipe hospitalar de modo geral, que ofenda, de forma verbal ou física, as mulheres gestantes, em vias de trabalho de parto ou, ainda, no estado puerperal. Ações corriqueiras durante e após o trabalho de parto, dos quais as parturientes se resignavam a aceitar, não mais é admissível em uma sociedade moderna como a nossa.

 

São exemplos dessas ações violentas: tratar a gestante ou parturiente de forma agressiva e grosseira, com sarcasmo ou ironia, etc., ironizar ou repreender a parturiente, impor à gestante o parto cesáreo quando este não se faz necessário, não atender imediatamente a gestante em trabalho de parto, haja vista ser uma emergência médica, recusar-se a aplicar anestesia, privar a parturiente da companhia desejada e muitos outros  comportamentos vexatórios e humilhantes.

 

“Gostaria que houvesse a elaboração de uma Cartilha dos Direitos da Gestante e da Parturiente que propicie a todas as mulheres e familiares as informações e esclarecimentos necessários para um atendimento hospitalar digno e humanizado, visando à erradicação da violência obstétrica. Não podemos permitir que mais mulheres sofram tais agressões em um momento tão importante de suas vidas e principalmente daqueles que estão chegando ao mundo”, afirma o autor

 

Agora a matéria segue para o Paço para sansão ou veto do prefeito Antonio Carlos Pannunzio.

 

 (Assessoria de Imprensa – vereador Pastor Apolo – PSB)