Carlos Leite (PT) ouviu queixas de merendeiras revoltadas com o atraso no pagamento de salários
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Ele constatou a entrega dos produtos em boas condições de higiene e aparentemente em quantidade suficiente, mas se deparou com um quadro crítico quando o assunto foi cumprimento da legislação trabalhista por parte da ERJ Refeições e subcontratadas.
Segundo merendeiras relataram ao parlamentar, a classe está revoltada com os atrasos nos pagamentos de salários e benefícios sociais, bem como no fornecimento de passes de ônibus e vale alimentação. Elas não descartaram uma paralisação de suas atividades.
Segundo as profissionais de quatro escolas municipais que pediram anonimato, temendo retaliações, a empresa contratante não realiza pagamentos de salário no dia previsto, deposita o FGTS muitos dias atrasado, e fornece passes e vales com atrasos de vários dias, obrigando funcionários a ir a pé para o trabalho. Já em uma escola estadual, as reclamações foram contra os baixos salários pagos pela empresa contratante. Em ambos os casos, a empresa mantém contrato com a Prefeitura Municipal para preparo e distribuição de merenda escolar.
“Considero extremamente grave a situação que vimos nessas escolas. Não é possível que uma empresa contratada pela Prefeitura desrespeite seus funcionários dessa forma, atrasando salários e benefícios sociais em flagrante desrespeito às normas trabalhistas”, enfatizou o presidente da comissão de agricultura e abastecimento, Carlos Leite.
(Assessoria de Imprensa –