Entre outros projetos, também foi aprovada a criação do Fundo Municipal de Assistência à Educação do Município de Sorocaba
Projetos de lei do Executivo foram aprovados em sessões extraordinárias, nesta quinta-feira, 22, logo após a sessão ordinária da Câmara Municipal. A primeira proposta aprovada foi o Projeto de Lei 175/2014, que altera a redação do § 6º do art. 8º da Lei nº 3.185, de 5 de dezembro de 1989, que dispõe sobre a instituição de impostos. O projeto apenas corrige problemas de redação da lei original, que fazia remissão a um parágrafo errado da própria lei.
Também foi aprovado o Projeto de Lei 188/2014, de autoria do Executivo, que altera e revoga dispositivos da Lei nº 10.656, de 11 de dezembro de 2013, de autoria do
Segundo a justificativa do Executivo, “a melhor opção administrativa não é o atendimento da doença na própria rede de saúde pública”, mas por meio de entidade conveniada, uma vez que “a quantidade anual de crianças que nascem com esse tipo de mal congênito é pequeno, não justificando a criação de estrutura administrativa na própria rede de saúde do município”.
Convênio com o BOS – Foi aprovado o Projeto de Lei 197/2014, de autoria do Executivo, que autoriza o município a firmar o termo aditivo e de rerratificação ao convênio celebrado com o Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) para a gestão da Unidade Pré-Hospitalar da Zona Leste. O projeto aprovado prevê, entre outras disposições, que, para o exercício de 2014, devido ao atendimento de consultas em ortopedia e visando o reestabelecimento do equilíbrio econômico financeiro do convênio, seu valor estimado passará de R$ 23.227.208,52 para R$ 28.987.208,52.
Também foi aprovado com emendas o Projeto de Lei 179/2014, de autoria do Executivo, que dispõe sobre a criação do Fundo Municipal de Assistência à Educação do Município de Sorocaba. O fundo será constituído por receitas oriundas de promoções da Secretaria da Educação, como cursos e congressos; doações, legados e outras contribuições de qualquer natureza; resultado do reembolso de Bolsas de Estudos, concedidas pelo poder público municipal; rendimentos provenientes da aplicação de seus recursos; 5% do produto da arrecadação de contribuições devidas aos órgãos auxiliares das escolas municipais; e receitas provenientes de utilização ou fornecimento de bens e prestação de serviços por órgãos da Secretaria da Educação.
O vereador Waldecir Morelly (PRP) chegou a apresentar emenda suprimindo os 5% da contribuição devida aos órgãos auxiliares das escolas, como as Associações de Pais e Mestres, mas o parlamentar acabou retirando a emenda para não obstruir a votação do projeto. Todavia, Morelly fez questão de enfatizar que as associações já enfrentam muitas dificuldades e aplicam todos os recursos que arrecadam em benefício da escola, podendo ser dispensadas dessa taxação em prol do fundo. O projeto acabou aprovado com emendas dos vereadores Izídio de Brito (PT) e Carlos Leite (PT), que, segundo os autores, visam democratizar a gestão do fundo.
Outra proposta aprovada foi o Projeto de Lei 213/2014, de autoria do Executivo, que visa à desafetação da Área Verde I (
Também foram aprovados o Projeto de Decreto Legislativo 32/2014, do
Cargos de chefia – Não chegou a ser votado o Projeto de Lei 455/2013, de autoria do Executivo, que torna possível a nomeação de servidores em estágio probatório em funções gratificadas e cargos em comissão privativos de funcionários públicos. O vereador José Crespo (DEM), que é contra servidores em estágio probatório assumirem cargos de chefia, apresentou substitutivo propondo que, após consulta formal a todos os servidores de carreira de um determinado setor da administração, caso nenhum deles se disponha a assumir o cargo de chefia em comissão, o prefeito poderá nomear para o referido cargo um servidor de outra área ou órgão ou até mesmo de fora da administração, em caráter provisório.
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