Helio Godoy (PSD) disse que o Governo Estadual e a Assembleia Legislativa fazem grande divulgação ao anunciar os projetos e no começo das obras, mas depois não acompanham, nem fiscalizam a execução dos serviços. Por isso, vai encaminhar requerimentos cobrando informações do DER, das empreiteiras e das concessionárias.
Helio Godoy usou a tribuna da Câmara na sessão desta terça-feira, 10, para chamar a atenção em relação ao atraso em várias obras, como o Hospital Regional e a duplicação da Rodovia João Leme dos Santos, no trecho a cargo da Gomes Lourenço, uma das empreiteiras contratadas pelo Governo do Estado.
“Curiosamente, é a mesma empresa que fazia a coleta e deposição do lixo de Sorocaba, mas não cumpriu as obrigações com a Prefeitura, nem com a empresa do aterro sanitário, e teve o contrato rompido, mesma situação que pode ocorrer agora. O DER deve romper o contrato porque a Gomes Lourenço não está pagando o serviço que contratou junto a outras empresas e a obra está praticamente parada, afirmou”
Godoy citou ainda as obras de implantação das marginais da Rodovia Raposo Tavares. Disse que vai enviar requerimento ao DER e à concessionária CCR para saber o porquê de vários acessos previstos no projeto original ainda não terem sido feitos. O parlamentar enfatiza que os deputados da região também deveriam fiscalizar as obras. “Não adianta alardear que conseguem verbas, mas depois não acompanham, não fiscalizam o que foi contratado, para verificar se as coisas são feitas dentro dos prazos, com qualidade e conforme a expectativa da população.”
O vereador cita como exemplo dessas falhas de projeto e de fiscalização o que aconteceu quando da abertura da marginal da Raposo Tavares, entre a avenida Nogueira Padilha e a região do CEAGESP, na saída para Araçoiaba da Serra: a falta de acessos causou sérios transtornos aos moradores e empresas localizadas na marginal e, principalmente, graves acidentes.
“Levantamos 23 pontos críticos, como a falta de acesso aos bairros e de iluminação sob os viadutos, como na ligação jardim capitão-jardim novo mundo, no km 104, perto do CEAGESP. Também apontamos a falta de pista de aceleração-desaceleração e de baias para embarque e desembarque de passageiros no urbano trecho. Até agora, somente metade desses problemas foi corrigida. Vamos cobrar a conclusão dos trabalhos, antes que o prazo estipulado pela ARTESP acabe expirando e fique por isso mesmo”, concluiu Godoy.
(Assessoria de Imprensa –