É o que afirma Izídio de Brito (PT), presidente da CPI, diante do não comparecimento dos coordenadores da entidade que tinham sido convocados
Os coordenadores de diversas áreas da Santa Casa de Sorocaba seriam ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga os problemas no atendimento à saúde pública da cidade, nesta sexta-feira, às 14 horas, no plenário da Câmara Municipal. Mas a segunda rodada de depoimentos desta segunda fase dos trabalhos da CPI acabou não acontecendo, pois os convocados não compareceram.
Seriam ouvidos na ocasião a coordenadora de enfermagem da Santa Casa, Célia Mariza Mendonça; o gerente de Plano de Saúde, Selma Aparecida Durão; o assistente administrativo, José Milego Filho; o coordenador de projetos da manutenção, João Tadeu Rocha; o administrador Newton Tomio Miyashita; o diretor clínico técnico Aristides Camargo; o primeiro e segundo tesoureiros de 2013, Carlos Alberto Silva Nunes e Marcelo Tadeu Fogaça; e o primeiro e segundo tesoureiros de 2014, Paulo Roberto Baceli e João Sola, respectivamente.
No início dos trabalhos, Izídio de Brito observou que a CPI da Saúde, desde a sua primeira fase, já realizou mais de 30 oitivas na Câmara Municipal, ouvindo os diversos segmentos profissionais e funcionais da saúde, desde secretários municipais até diretores clínicos e coordenadores administrativos de unidades de saúde, passando por diretores de hospitais conveniados, entre outros.
O vereador observou que a CPI estava em fase de avaliação de documentos, em função dos atrasos que ocorreram quanto a isso, e adiantou que, entre os questionamentos que seriam feitos aos convocados, estava o porquê da discrepância entre o número de leitos públicos da Santa Casa antes da intervenção, que era um total de 70, e o numero de leitos disponibilizados hoje, que chega a 230. Além disso, segundo Izídio de Brito, o espaço da Santa Casa aumentou em cerca de 100%.
Izídio de Brito lamentou a atitude da antiga direção da Santa Casa em não dar satisfações sobre o atendimento e as questões financeiras do contrato com a Prefeitura e garantiu que todos os convocados que não comparecem à Câmara serão convocados por via judicial. O vereador José Crespo (DEM) parabenizou o presidente da CPI por essa atitude e criticou o Executivo por ainda não ter dado início à auditoria na Santa Casa, como fora prometido.
A segunda fase da CPI da Saúde é presidida pelo petista Izídio de Brito e tem como relator Marinho Marte (PPS), contando com os vereadores Francisco França e Carlos Leite, ambos do PT; Anselmo Neto e Rodrigo Manga, ambos do PP; José Crespo (DEM), Pastor Apolo (PSB), Helio Godoy (PSD), Antonio Carlos Silvano (SDD), Fernando Dini (PMDB), Irineu Toledo (PRB), Saulo do Afro Arts (PRP) e Luis Santos (Pros).