Carlos Leite (PT) considera a lei do Executivo que traz de volta a “capina química” um retrocesso na legislação
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Carlos Leite apresentou um vídeo aos vereadores em que mostrava o veneno sendo aplicado indiscriminadamente em áreas públicas, parques e canteiros centrais. Segundo informações transmitidas ao vereador, cada funcionário responsável por aplicar o veneno utiliza em média
O prefeito Antônio Carlos Pannunzio (PSDB), em abril, sancionou o projeto de lei nº 59/14, de autoria do Executivo Municipal, autorizando a utilização do mata-mato em calçadas e passeios públicos.
Carlos Leite votou contra o Projeto de Lei do Executivo, intitulando-o como um retrocesso na legislação. O vereador apresentou a emenda para deixar o texto original menos nocivo ao meio ambiente, já que atribuiria a responsabilidade por eventuais abusos a um órgão público municipal específico, no caso, à Secretaria de Meio Ambiente (Sema).
Por 10 votos a 9, os vereadores rejeitaram a emenda de Carlos Leite, que dispunha sobre a obrigatoriedade de haver autorização Sema, assinada por engenheiro agrônomo, florestal ou biólogo, para a aplicação de defensivos agrícolas em calçadas e passeios públicos.
A principal argumentação para a rejeição da emenda foi de que a Sema é ineficiente, e que a aprovação da alteração no Projeto de Lei nº 59/14, de autoria Pannunzio, inviabilizaria a execução do serviço, uma vez que dependeria da autorização de um órgão (Sema) que não realiza suas obrigações a contento.
“Como denunciamos, a utilização do mata-mato vem pervertendo a justificativa do PL 59/2014, que alterou a Lei nº 6342/2000, onde se dizia que o veneno mata-mato seria utilizado apenas em locais de difícil capinagem pela via mecânica, sendo necessária a via química, em calçadas e passeios públicos”, diz o
“Quando da aprovação do referido projeto de lei – contra o qual votei – os senhores vereadores tinham em mente, com toda certeza, o uso do veneno em vias e calçadas de difícil capinagem com a enxada, e não em parques abertos ao público, onde facilmente uma criança pode ser contaminada e ter graves prejuízos à sua saúde”, declarou o parlamentar.
(Assessoria de Imprensa –