A vice-presidente do Gpaci, Maria Lúcia Neiva, pediu a ajuda de todos para arrecadar fundos para o tratamento de crianças com câncer
A vice-presidente do Gpaci (Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil), Maria Lúcia Neiva, usou a tribuna da Câmara Municipal, durante a sessão ordinária desta terça-feira, 15, para conclamar a população de Sorocaba a participar da campanha McDia Feliz, que será realizada no dia 30 de agosto. O objetivo da campanha, realizada pelas lojas da rede McDonald é arrecadar fundos para o tratamento de crianças com câncer.
“No Gpaci não existe fila. As crianças não ficam na fila no Gpaci. Não porque tenhamos muitas vagas; na verdade, temos as vagas necessárias, e se a criança não foi atendida é porque não foi encaminhada. Se for encaminhada ao Gpaci, ela será tratada gratuitamente, apesar de o SUS cobrar apenas cerca de 15% desse tratamento”, esclareceu Maria Lúcia Neiva, aproveitando a indignação dos vereadores, durante a sessão, devido à demora no atendimento de saúde no município. Maria Lúcia Neiva também apresentou vídeos sobre o câncer infantil.
O convite para a dirigente do Gpaci falar sobre a campanha e o trabalho do Gpaci partiu do líder do governo na Casa, vereador José Francisco Martinez (PSDB), que esteve visitando a instituição e elogiou a qualidade do atendimento oferecido pela instituição, inclusive com leitos novos. Vários vereadores se solidarizam com a campanha do Gpaci, como Antonio Carlos Silvano (SDD), que criticou a política de saúde do município, e Luis Santos (Pros), que criticou o não aumento dos valores da Tabela SUS e o fim das emendas parlamentares no Legislativo municipal, boa parte das quais eram destinadas para entidades filantrópicas com o Gpaci.
Fernando Dini (PMDB) e Waldecir Morelly (PRP) elogiaram o trabalho e a dedicação do Gpaci em prol do tratamento das crianças com câncer, que inclui o apoio às famílias, e Izídio de Brito (PT) indagou à Maria Lúcia Neiva se um dois aceleradores lineares que foram autorizados para Sorocaba poderiam ser destinados ao Gpaci, uma vez que a Santa Casa, por ter feito um serviço estrutural inadequado, não poderá recebê-los. Maria Lúcia Neiva explicou que, no momento, o Gpaci não dispõe de estrutura para tanto, mas no futuro pretende criá-la.