Com o compromisso, o veto ao projeto de lei do vereador Fernando Dini (PMDB), que prevê identificação de “masculino” e “feminino” em Braille dos banheiros públicos, foi acatado com anuência do autor.
Sete dos oito vetos em pauta na 60ª sessão ordinária da Câmara foram votados na manhã desta terça-feira, 30, sendo dois rejeitados e cinco acatados.
Com a anuência do autor Fernando Dini (PMDB) e a pedido do líder do Governo, José
Segundo o prefeito, o projeto se aplica inclusive às escolas municipais, mas não prevê a fonte dos recursos, o que fere o Art. 25 da Constituição Estadual. Antes da votação, Dini prosseguiu com a defesa de seu projeto iniciada na última sessão. “Queremos legislar para aqueles que necessitam de legislação específica e que não são contemplados como os outros. Não adianta ter o prédio e o banheiro acessível, se não temos na entrada do sanitário a identificação”, afirmou.
Em seguida, o
Também foi acatado, com o aval de José Crespo, o veto parcial ao Projeto de Lei nº 376/2013 de sua autoria, que dispõe sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Municipal. Foram vetados o inciso II do parágrafo 1º do artigo 1º, o parágrafo 2º do artigo 13, e os artigos 15, 25, 40 e 41. Segundo o prefeito, tais dispositivos enfrentam dificuldades práticas para sua aplicação. Crespo afirmou que se trata de um projeto simples, de rebatimento da disposição vigente na esfera federal em defesa do cidadão e que o veto, por ser parcial, não prejudica a proposta.
Outros dois vetos aprovados são referentes aos Projetos de Lei nº 267/2014, e nº 268/2014 de Saulo do Afro Arts, que denominam de “Luciana Marchioni” e “Benedita Ana da Silva” as ruas 07 e 08 do Jardim Itapemirim. O prefeito afirma se tratar de empreendimento sem registro, portanto, as ruas não podem ser denominadas, pois se trata de loteamento clandestino.
Derrubados: E foi rejeitado o Veto Total nº 39/2014 ao Projeto de Lei nº 294/2014, do
Também
A justificativa do veto ressalta o fato da ponte ainda não existir, não tendo sequer projeto de construção, porém o líder do Governo destacou a mudança por qual passou o Regimento Interno da Casa prevendo que obra iniciada ou anunciada, como é o caso, já podem ser denominadas, pedindo, portanto a rejeição do veto.
O projeto foi vetado por padecer de vício de iniciativa, como alega o prefeito. Manga lembrou que o projeto foi amplamente discutido na Casa e que a melhoria trará um grande benéfico aos usuários dos terminais. Também ressaltou que a proposta recebeu o aval do secretário de Saúde, Armando Raggio, que inclusive emitiu um documento em nome da secretaria sinalizando o compromisso. O vereador criticou a atitude do Executivo e lamentou o envio do veto. “Não estou brincando de ser vereador”, afirmou.
Sobre o impasse, o líder do Governo ressaltou o argumento utilizado durante a tramitação da proposta, de vício de iniciativa, destacando que se o secretário de Saúde quer implantar é preciso encaminhar projeto semelhante de autoria do Executivo, pois apenas o seu aval não sana a inconstitucionalidade.