Vereador questiona o fim do convênio entre Prefeitura e Hospital Evangélico

Marinho Marte (PPS) está preocupado com os 36 leitos que o município irá perder e com os indícios de irregularidades no hospital

O fim do convênio entre a Prefeitura Municipal e o Hospital Evangélico, que resultará na perda de 36 leitos de internação e cirurgia a partir de 28 de novembro próximo, é motivo de preocupação do vereador Marinho Marte (PPS). Em requerimento protocolado na Câmara Municipal, o vereador quer saber de que forma a Secretaria Municipal de Saúde pretende substituir os leitos de internação e cirurgia que deixarão de atender ao SUS com o fim do convênio e também solicita copia de auditorias que foram realizadas no hospital.

Segundo reportagem do jornal Cruzeiro do Sul, publicada na sexta-feira, 24, os advogados da Associação Evangélica Beneficente de Sorocaba (AEBS) juntaram documentos e resultados de auditorias feitas ao longo de 2013 que apresentam indícios de irregularidades na gestão do hospital. Desde 12 de abril de 2012, o Hospital Evangélico vem sendo administrado pela G4 Soluções em Gestão de Informática Ltda., que reporta diretamente á Associação Evangélica Beneficente (AEB), de São Paulo.

“Como a empresa G4 firmou convênio com a Prefeitura no valor de aproximadamente R$ 1 milhão por mês para oferecer serviços de saúde através do Hospital Evangélico, o resultado dessas auditorias se reveste de interesse público, por isso estamos solicitando cópia de todas elas”, explica Marinho Marte. O vereador também quer saber se a Prefeitura pretende manter o convênio com o Hospital Evangélico, caso a ABE de Sorocaba venha a assumir a administração do hospital em lugar da ABE de São Paulo.