Para Carlos Leite (PT), existem problemas sérios em relação ao gerenciamento e à exploração da água em Sorocaba que precisam ser solucionados
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“Queremos a formação dessa comissão para fazer um estudo aprofundado e um acompanhamento a longo prazo, do gerenciamento da água na
O poder público está adotando medidas emergenciais para gerenciar os baixos recursos hídricos do município, especialmente na região do Éden e Aparecidinha, que está recebendo água da ETA (Estação de Tratamento de Água) do Cerrado, proveniente, em sua maior parte, da represa de Itupararanga.
Em relação aos mananciais de abastecimento da cidade, alguns apresentam níveis preocupantes, como a própria Itupararanga (que fornece a maior parte da água que Sorocaba consome); e outros apresentam níveis críticos, como a Represa do Ferraz, que abastece os moradores do Éden, Aparecidinha e Cajuru.
“Passamos por um período de longa estiagem, implicando na diminuição substancial dos recursos hídricos do município, que são gerenciados pelo poder público (Governos Municipal, Estadual e Federal), e também explorados pela iniciativa privada, que muitas vezes não tem a devida outorga para realizar essa exploração”, escreve o vereador no requerimento, que deverá ser apreciado nesta quinta-feira (30).
“Existem problemas sérios em relação ao gerenciamento e à exploração da água em Sorocaba. Temos desenvolvido um trabalho de acompanhamento intenso desses problemas e das formas como o Poder Público tem lidado com eles. A constituição da Comissão Especial vem fortalecer esse acompanhamento, na medida em que direcionará para um objetivo claro, os esforços dos parlamentares que a constituírem”, explica o
Cobrança de informações – Leite teve aprovado, na última sessão da Câmara, requerimento cobrando informações do prefeito Antônio Carlos Pannunzio (PSDB) sobre quais ações a Prefeitura tem tomado diante de denúncias de exploração de poços ilegais, sem a outorga do Daee.
“Temos recebido muitas denúncias sobre a exploração dos lençóis freáticos da cidade, sem a devida outorga e sem a fiscalização necessária. Queremos saber o que a Prefeitura, que é a responsável em última instância por garantir o abastecimento das residências, tem feito em relação a essas denúncias”, diz o vereador.
O parlamentar também quer saber informações técnicas sobre um eventual racionamento, especialmente quais outras regiões da cidade seriam atingidas, já que os bairros do Éden e Aparecidinha sofrem atualmente com esse problema.
(Assessoria de Imprensa –