04/11/2014 18h21

Membros da Associação Evangélica Beneficente de Sorocaba (AEBS), cogestora do hospital, procuraram os vereadores para prestar declarações sobre a situação atual da unidade de saúde

 

Foi realizada na tarde desta terça-feira, 4, na Câmara Municipal de Sorocaba, uma reunião com membros da Associação Evangélica Beneficente de Sorocaba (AEBS), cogestora do Hospital Evangélico.

 

Estiveram presentes o presidente da CPI da Saúde, Izídio de Brito (PT), e seus membros Carlos Leite (PT), Fernando Dini (PMDB), José Crespo (DEM), Luis Santos (Pros) e Marinho Marte (PPS). Participaram também os vereadores Waldomiro de Freitas (PSD) e Neusa Maldonado (PSDB).

 

Os membros da AEBS procuraram a Câmara de Vereadores para prestar declarações sobre a atual situação do Hospital Evangélico. Segundo eles, a Associação Evangélica Beneficente, com sede em São Paulo e segunda parte na gestão do hospital, planeja encerrar o convênio da contratualização com a Prefeitura, deixando de atender pacientes do SUS.

 

O presidente da AEBS, Luís Cláudio Zanzarini, declara que a associação que representa se opõe a essa intenção. “Nós queremos que o hospital seja filantrópico, que atenda à população”. Zanzarini, entretanto, diz que as principais decisões na gestão do hospital têm sido tomadas sem a anuência ou conhecimento da AEBS. Além disso, o presidente da associação alegou possuir indícios de irregularidades na gestão – inclusive com dívida acumulada de R$ 4 milhões – através de documentos e resultados de auditorias, cujo conteúdo trouxe para apresentar aos parlamentares.

 

Diante da gravidade dos fatos relatados, os vereadores decidiram que o caso deve ser matéria de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que deve ser proposta a todos os membros da Casa de Leis nos próximos dias. "Pela complexidade do caso, precisamos de uma nova CPI, à parte da CPI da Saúde, para levar o assunto ao conhecimento e investigá-lo junto à Secretaria de Saúde e ao prefeito”, declarou Izídio de Brito.