06/11/2014 12h09
 

Casa apresenta moção de apoio à categoria que será encaminhada aos governos Estadual e Federal e vereadores se dispõem em levar reivindicação a deputados e presidentes de partidos.

 

No início da sessão ordinária desta quinta-feira, 6, o presidente do Sindicatos dos Vigilantes de Sorocaba e Região, Sergio Ricardo dos Santos, utilizou a tribuna da Câmara para pedir apoio político na luta pela melhoria salarial da categoria. Os trabalhadores, que lotaram o plenário, denunciam a defasagem do piso da categoria, que hoje é de 1149 reais no Estado de São Paulo. Santos afirmou que a categoria está desvalorizada e que os 23 sindicatos no Estado de São Paulo reivindicam um novo piso de 3 mil reais.

 

“O profissional que dá a vida diariamente pelo cliente, sai de manhã de casa e não sabe se volta, tem que ser reconhecido referente a sua periculosidade. Sorocaba saiu na frente e aqui nós conquistamos. Ficamos felizes em saber que esta Casa se preocupa com nossa segurança e da comunidade”, afirmou Santos.

 

O presidente do Sindicato afirmou que os vigilantes, que são regulados por lei federal, sofrem discriminação e perseguição patronal e denunciou a contratação e profissionais irregulares e despreparados. Outras reivindicações da categoria são a mudança na escolaridade exigida e a liberação de vigilantes femininas nos bancos. O presidente também parabenizou o vereador Irineu Toledo (PRB) pela apresentação do Projeto Lei nº 283/2014, aprovado pela Câmara, que traz maior segurança às agências bancárias.

 

Em nome do Legislativo sorocabano, Claudio do Sorocaba I (PR) anunciou que a Câmara está redigindo uma moção de apoio à reivindicação da categoria que será encaminhada à Assembleia Legislativa de São Paulo, à Câmara Federal e ao Senado. “Uma vergonha este piso salarial. É merecido um salário de 3 mil reais para aquele que coloca sua vida em risco para proteger o próximo”, afirmou o presidente da Casa.

 

Em seguida os vereadores Jessé Loures (PV), Irineu Toledo (PRB), Neusa Maldonado (PSDB), Luis Santos (Pros), Waldecir Morelly (PRP), Rodrigo Manga (PP), Francisco França (PT), Wanderley Diogo (PRP) e Pastor Apolo (PSB) discursaram a favor da causa e se dispuseram a cobrar dos deputados estaduais e federais, assim como dos presidentes de partidos, o acolhimento da reivindicação.