O Projeto de Lei nº 426/2014 do Executivo, sobre a concessão do serviço público, está na pauta da sessão extraordinária de segunda-feira, 15.
A implantação do Sistema de Transporte BRT em Sorocaba foi tema de audiência pública realizada na Câmara na manhã desta sexta-feira, 12. O foco da discussão foi o Projeto de Lei nº 426/2014, do Executivo, que autoriza a Prefeitura a proceder à outorga de concessão de serviço público – precedida da execução de obra pública – para implantação e operação do Sistema BRT em Sorocaba, por meio de parceria público-privada.
Presidida pelo líder do Governo, José
O Sistema BRT – com corredores exclusivos para ônibus de alta capacidade – será implantado nos eixos norte-sul e leste-oeste e a concessionária que vier a ganhar a licitação para construir o sistema poderá explorá-lo por um período de 20 anos, prorrogáveis por igual período. O projeto prevê, ainda, que as subvenções ao transporte público já concedidas atualmente sejam estendidas ao BRT, além de subvenção para os investimentos em bens reversíveis feitos pela concessionária. O projeto recebeu oito emendas dos vereadores Manga, Pastor Apolo, Crespo e da bancada do PT.
Questionamentos: O presidente da Urbes fez uma breve apresentação do projeto de implantação e operação do BRT, inclusive com mapas detalhando os corredores do BRT e seu funcionamento global.
Marinho também frisou que as duas empresas concessionárias responsáveis hoje pelo transporte público regular serão atingidas com a implantação do BRT, por ser concorrente. O parlamentar destacou que poderá surtir processos das empresas questionando a queda dos passageiros, que poderão se considerar lesadas em relação aos termos de edital. O vereador Manga falou sobre sua emenda que prevê acessibilidade em todos os níveis no serviço prestado que foi elogiada por Caiado.
Já o vereador Crespo elencou uma série de questionamentos, cerca de trinta perguntas. O vereador explicou que para aprovar o projeto precisa ter conhecimento detalhado da proposta, dizendo ainda que é necessário avaliar o custo-benefício do BRT no formato atual. Gianolla afirmou que o projeto faz parte da evolução do transporte no município, sendo que o projeto funcional foi desenvolvido em 2012. Já a elaboração de projeto executivo fica a cargo da empresa concessionária.
Sobre a velocidade que o sistema alcançaria, Crespo quis saber a média de rapidez que se ganharia para justificar o investimento, levantamento que não existe no projeto. O parlamentar pediu que esse número seja encaminhado antes da votação do projeto que deve acontecer na próxima segunda-feira. Já
Vetos: Aproveitando a presença do secretariado, os vereadores questionaram o excesso de projetos vetados durante esta legislatura, mais de 40. O vereador Rodrigo Manga destacou o veto a sua proposta de implantação de postos de primeiros socorros nos terminais de ônibus. Na ocasião, o projeto recebeu a anuência do secretário de Saúde da época, o que não impediu que fosse vetado.