Foi realizada na tarde desta terça-feira,
Carlos Leite iniciou os trabalhos explicando que o objetivo da comissão é apurar as causas e responsabilidades que levaram ao surto de dengue
Evolução da doença – Francisco Fernandes negou a projeção que aponta a possibilidade de chegar a 60 mil casos
O secretário enfatizou que não culpa a população pela epidemia, mas disse que a participação dos munícipes no trabalho de prevenção é muito importante, com cuidados permanentes quanto ao combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Em seguida, enumerou as ações que a secretaria está adotando. “Hoje estamos na fase, infelizmente, de investir no tratamento de quem está com a doença, tratando do produto da doença. Provavelmente na próxima semana aumentaremos o número de leitos no município, na Santa Casa, para atender os pacientes que precisam de internação”.
Francisco Fernandes disse também que desde o início de fevereiro a Prefeitura aumentou o poder de controle da doença, por meio da nebulização. Outra medida apontada por ele será a contratação emergencial de mais 48 funcionários para a vigilância em saúde, que devem começar a atuar nesta quarta-feira, 11, juntando-se aos demais 85 efetivos.
O secretário contou que ainda determinou a contratação de funcionários para assistência (entre enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem, veterinários, biólogos e auxiliares de laboratório) e estabeleceu a abertura de Unidades Básicas de Saúde em finais de semana. Por fim, disse ainda que foi triplicado o número de pessoas fazendo o atendimento pelo telefone 156, para recebimento de denúncias da população.
Sobre os custos envolvidos nas ações de combate à dengue, Francisco Fernandes disse que poderão totalizar R$ 7,4 milhões até o mês de junho, em caráter emergencial, com gastos envolvendo desde compra de água mineral e medicações até contratação de mão de obra.
Reforços – O vereador Izídio de Brito questionou o papel da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) no combate à dengue em Sorocaba e sugeriu a solicitação de apoio da autarquia. O secretário da Saúde explicou que a SUCEN assessora a secretaria quando acionada, mas disse que quanto à mão de obra não pôde prestar atendimento em Sorocaba. “Desde 22 de fevereiro estamos recebendo apoio na parte de tecnologia e nebulização pesada. Com relação à mão de obra, eles montaram um exército de 100 pessoas para trabalhar em Catanduva, a que mais tem pacientes graves, e não têm efetivo disponível. Por isso, lançamos mão de contratação emergencial para atuar onde contaríamos com a SUCEN”.
Em resposta a questionamentos do vereador Wanderley Diogo, Francisco Fernandes disse que não acredita que será necessário o uso de tendas ou instalações de escolas e ginásios de esportes para atendimento de pacientes. Segundo o secretário, em caso de extrema urgência a parte debaixo da UPH da zona leste será utilizada para atender pacientes que precisem de monitoramento.
Já em relação a uma proposta do
Ao final da oitiva, o vereador