Iniciativa do vereador Helio Godoy (PSD) visa discutir as implicações do projeto no cotidiano urbano
"Os planos de mobilidade têm de estar em consonância com o Plano Diretor, conforme exige o Estatuto das Cidades, porque sinalizam para onde e como as cidades vão crescer. Ao prever uma artéria - uma grande avenida - o Plano de Mobilidade induz investimentos públicos e privados, valorizando o entorno e atraindo atividades como o comércio e a prestação de serviços", diz Helio Godoy, acrescentando que nestes eixos de desenvolvimento a Municipalidade pode, por exemplo, implantar projetos habitacionais, facilitando o deslocamento dos trabalhadores e o acesso às escolas e demais serviços públicos e privados.
"O projeto do Executivo para a execução do Programa Ambiental e de Otimização Viária de Sorocaba - que é a repaginação do Sorocaba Total (lançado na Administração Vitor Lippi) - está na pauta da Câmara, mas antes da votação entendemos ser necessária uma maior discussão com toda a Sociedade, para que não aconteça o mesmo que aconteceu com o Plano Diretor, que está sendo motivo de ações na Justiça."
Na sessão desta terça-feira, 7, deve ser aprovado requerimento à Administração, solicitando a participação na Audiência Pública do Secretário de Mobilidade, Desenvolvimento Urbano e Obras, Antonio Benedito Bueno Silveira (Toni Silveira), e do diretor-presidente da Urbes, Roberto Gianolla, para que façam uma detalhada exposição forneçam mais informações sobre o Plano de Mobilidade. "A sociedade e os vereadores precisam conhecer os dados e esclarecer todas as dúvidas para também apresentarem sugestões", pondera Godoy.
Recentemente, a Câmara autorizou a Prefeitura a fazer mais um empréstimo no exterior (de 100 milhões de reais), para a continuidade do Programa Mobilidade Total, incluindo a continuação da avenida às margens do córrego Itanguá. "Votamos favoravelmente ao empréstimo para não prejudicar ainda mais os moradores da região Oeste", diz Godoy, enfatizando, porém, que "a moderna administração pública dispõe de muitos instrumentos de planejamento e gestão para evitar problemas decorrentes da concentração urbana e para que a ocupação do espaço urbano seja feita de forma mais inteligente, sem prejudicar o meio ambiente e principalmente o cidadão. As avenidas, por exemplo, já não são mais construídas nas áreas de várzeas, ou seja, nas margens dos rios e córregos, para que não sejam inundadas, comprometendo a sua principal função que é justamente dar fluidez ao trânsito e facilitar a mobilidade urbana", conclui o parlamentar.
Assessoria de imprensa – vereador Helio Godoy (PSD)