Iniciativa de Helio Godoy (PSD) está marcada para amanhã, 15/4, no plenário da Câmara Municipal
“A sociedade e os vereadores precisam conhecer os dados e esclarecer todas as dúvidas para também apresentarem sugestões”, diz Godoy.
“Os planos de mobilidade têm de estar em consonância com o Plano Diretor, conforme exige o Estatuto das Cidades, porque sinalizam para onde e como as cidades vão crescer. Ao prever uma artéria – uma grande avenida – o Plano de Mobilidade induz investimentos públicos e privados, valorizando o entorno e atraindo atividades como o comércio e a prestação de serviços”, diz Helio Godoy, acrescentando que “nestes eixos de desenvolvimento a Municipalidade pode, por exemplo, implantar projetos habitacionais, facilitando o deslocamento dos trabalhadores e o acesso às escolas e demais serviços públicos e privados. Além de evitar o afunilamento e os congestionamentos, cada vez mais frequentes na cidade, também por conta da passagem de trens pela área urbana e central da cidade. Por isso, também temos de garantir que o Plano de Mobilidade inclua a retirada dos trens e a utilização daquela faixa ou mesmo dos trilhos, para melhorar o sistema de transporte coletivo da cidade, agora sede de região metropolitana”.
O projeto do Executivo para a execução do Programa Ambiental e de Otimização Viária de Sorocaba está na pauta da Câmara, “mas antes da votação entendemos ser necessária uma maior discussão com toda a Sociedade, para que não aconteça o mesmo que aconteceu com o Plano Diretor, que está sendo motivo de várias ações na Justiça.”
Recentemente, a Câmara autorizou a Prefeitura a fazer mais um empréstimo no exterior (de 100 milhões de reais), para o Programa Mobilidade Total, incluindo a continuação da avenida às margens do córrego Itanguá. “Votamos favoravelmente ao empréstimo para não prejudicar ainda mais os moradores da região Oeste”, diz Godoy, enfatizando, porém, que “a moderna administração pública dispõe de muitos instrumentos de planejamento e gestão para evitar problemas decorrentes da concentração urbana e para que a ocupação do espaço urbano seja feita de forma mais inteligente, sem prejudicar o meio-ambiente e principalmente o cidadão. As avenidas, por exemplo, já não são mais construídas nas áreas de várzeas, ou seja, nas margens dos rios e córregos, para que não sejam inundadas, comprometendo a sua principal função que é justamente dar fluidez ao trânsito e facilitar a mobilidade urbana. E esta é apenas uma das sugestões que gostaríamos de debater e incluir nos planos de desenvolvimento da cidade. Mas há várias outras e é fundamental que toda a sociedade participe dessas discussões e da Audiência Pública nesta quarta, das 9h às 13h, aqui na Câmara Municipal”, conclama Godoy.
Assessoria de imprensa – vereador Helio Godoy (PSD)