Para Carlos Leite, a partida não poderia ter sido realizada sem a documentação que garantia a segurança dos espectadores e dos jogadores
Ainda segundo informações passadas à população, foi lavrada uma multa por falta desses documentos. Mesmo assim, a partida foi permitida pelas autoridades. "Precisamos saber exatamente quem aplicou a multa, quem pagará a multa, e principalmente, quem foi o responsável por autorizar a abertura de uma estrutura daquela, onde cabem 3.500 pessoas e, nesse caso, não tinha a devida autorização para funcionar", afirma o vereador Carlos Leite.
A Arena Móvel foi construída no terreno do antigo Matadouro Municipal (Zona Norte), portanto, em local público. "Também queremos saber quais documentos autorizaram a estrutura a receber o nome de uma empresa privada", diz Leite. O parlamentar também quer que a Prefeitura e o Corpo de Bombeiros se pronunciem sobre a segurança do local. "O Poder Público municipal e estadual tinham o conhecimento da falta de documentação, que atestaria a segurança do local. Será que eles podem garantir, sem esses documentos, a segurança física e psicológica de quem esteve naquela partida?", questiona.
Na visão de Leite, tanto os jogadores quanto os torcedores correram riscos. Ele pede informações sobre quem é o responsável por toda a estrutura e responderia civil e criminalmente caso um incidente grave acontecesse, bem como quem foi o responsável por autorizar a partida sem que as condições de segurança da estrutura fossem atestadas por meio de laudos técnicos e documentos oficiais.
Na última sessão ordinária da Câmara Municipal, vereadores protestaram por não terem sido convidados para a inauguração da Arena Móvel, quando foram informados de que, na verdade, o local não havia sido "inaugurado oficialmente", justamente por faltar o AVCB. Leite questiona quando a estrutura será inaugurada de forma oficial.
Assessoria de imprensa – vereador Carlos Leite (PT)