17/04/2015 07h10

Marinho Marte (PPS) quer saber quando serão concluídas as obras do entorno da capela e também se a Prefeitura está a par da deterioração do prédio mesmo depois de restaurado

 

A demora na entrega ao público da Capela de Inhayba, cujo processo de restauração foi concluído em setembro do ano passado, preocupa o vereador Marinho Marte (PPS). Citando reportagem do jornal Cruzeiro do Sul, de 13 de abril último, que revela sinais de abandono do prédio, “com um vitral da janela dos fundos quebrado, duas janelas laterais sem proteção (pois os tapumes caíram e não foram repostos), desgastes na pintura externa e com mato crescendo entre o chão e as paredes do prédio”, o vereador quer saber do Executivo se a Secretaria Municipal de Cultura está acompanhando a situação desse patrimônio histórico.

 

“Em que pese a restauração da Capela de Inhayba ter sido feita pela iniciativa privada, a referida capela é um patrimônio histórico tombado pela Prefeitura de Sorocaba, que tem o dever de zelar por sua preservação, através de ações de fiscalização”, afirma Marinho Marte. Por meio de requerimento aprovado na sessão ordinária desta quinta-feira, 16, o vereador quer saber se a Secretaria Municipal de Cultura e demais órgãos competentes têm fiscalizado o processo de reforma da Capela de Inhayba, executada pela empresa Fibria Celulose S.A., do Grupo Votorantim, uma vez que, conforme enfatiza, “essa obra se reveste de inegável interesse público”.

 

Marinho Marte também quer saber quando ocorrerá a reabertura ao público da Capela de Inhayba, com a conclusão das obras do seu entorno, também a cargo da empresa Fibria. “A Secretaria Municipal de Cultura pretende estabelecer parceria com a Secretaria Estadual de Cultura, o Grupo Votorantim e outros órgãos culturais no sentido de possibilitar a conclusão, o mais rapidamente possível, da reforma da Capela de Inhayba, com a execução das obras de seu entorno?”, indaga o parlamentar em seu requerimento, lembrando que a referida capela, desenhada pelo arquiteto Ramos Azevedo (1851-1928) e construída na década de 30, é um dos poucos prédios com arquitetura neoclássica do município.