Vereadores decidiram que novas oitivas serão realizadas somente após análise do material
Na tarde desta quinta-feira, 23, vereadores que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis irregularidades nos repasses de recursos para entidades assistenciais conveniadas com a Prefeitura de Sorocaba reuniram-se para traçar metas de trabalho.
Participaram da reunião os vereadores
Para o vereador Izídio, é necessário avaliar a relação entre o valor liberado pela Prefeitura e o serviço prestado pelas entidades. Luis Santos acrescentou que a eficiência delas é outro fato a ser considerado.
Irineu chamou a atenção para os contratos firmados entre o Município e as creches. Marinho Marte sugeriu que as oitivas só tenham prosseguimento depois da análise dos documentos que serão solicitados à Prefeitura.
O presidente da comissão explicou que há uma gama de contratos, alguns com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com a Secretaria da Saúde (SES), e até com as duas simultaneamente, a exemplo da Lua Nova. “Temos ainda os Caps que firmaram convênios com instituições de acolhimento a dependentes químicos”, lembrou Manga.
Também fazem parte comissão os vereadores José Crespo (DEM) e Carlos Leite (PT).
Depoimentos – Na primeira oitiva realizada pela CPI, foram ouvidos a vice-prefeita e secretária de desenvolvimento social, Edith Di Giorgi, e o diretor da área de Suporte e Gestão da pasta, Márcio Gomes Sousa.
A principal questão debatida, que causou surpresa e indignação dos vereadores, foi a falta de fiscalização dos trabalhos realizados pelas entidades conveniadas, que, segundo Edith Di Giorgi, só será feita a partir deste ano. Outra dúvida a ser apurada é em relação à disparidade de recursos recebidos, que variam de R$ 30 mil a quase R$ 1 milhão por ano. Os valores repassados às entidades somam cerca de R$ 15 milhões.