Comissão da Câmara discute tratamento e geração de receita com lixo em Sorocaba

A comissão parlamentar para estudo da implantação da usina de resíduos sólidos em Sorocaba, presidida pelo vereador Jessé Loures (PV), reuniu-se na tarde desta quinta-feira, 6, na Câmara Municipal, em continuidade à discussão de soluções para o tratamento do lixo no município. O encontro teve participação do presidente da Casa de Leis, Gervino Cláudio Gonçalves, o Cláudio Sorocaba I (PR); dos vereadores Anselmo Neto (PP), Luis Santos (Pros), Wanderley Diogo (PRP), Carlos Leite (PT), José Crespo (DEM), Muri de Brigadeiro (PRP) e Izídio de Brito (PT); além do secretário municipal de Meio Ambiente, Clebson Ribeiro.

Jessé Loures explicou que a Lei n° 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, proíbe a disposição final de lixo a céu aberto. Por isso, segundo o vereador, a Prefeitura estuda a melhor opção para tratamento e geração de receita com resíduos sólidos no município. O papel da comissão parlamentar é intermediar essa decisão, tendo recebido o compromisso do prefeito Antonio Carlos Pannunzio de analisar o relatório dos vereadores. “Nós iremos avaliar o melhor processo para tratamento de resíduos sólidos em Sorocaba, ressaltando que não abrimos mão de priorizar a questão dos catadores e da coleta seletiva”, explicou Jessé Loures.

Diretores da empresa sorocabana EMR explicaram o sistema de tratamento por pirólise, que, segundo eles, aproveita todo tipo de resíduo para gerar energia térmica ou elétrica, sem realizar queima dos materiais e sem produzir toxinas. Eles contaram ainda que o processo não emite gases para a atmosfera e o carvão resultante pode ser utilizado para gerar energia à própria usina ou ter seu excesso vendido.