Prefeitura afirma não saber quantos dependentes químicos passam por tratamento na cidade

Em resposta a requerimento do vereador Rodrigo Manga (PP), que solicitava informações sobre o número de dependentes de álcool e drogas cadastrados nos locais que realizam tratamento na cidade, a Prefeitura afirmou que não dispõem de dados estatísticos referentes a esses números.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), para conseguir as informações solicitadas pelo vereador Manga, a Prefeitura teria que realizar uma ampla investigação composta por exploração etnográfica das cenas de uso e inquérito epidemiológico, de abrangência municipal, com o propósito não apenas de saber o número de dependentes químicos, mas também o perfil, utilizando métodos de investigação direta e indireta, considerando as diferenças regionais dos públicos da cidade.

No entanto, a Sedes possui dados referentes aos usuários que acessam as vagas conveniadas da Prefeitura. De janeiro a maio deste ano o município garantiu por meio de convênio o acesso ao acolhimento involuntário de 25 pessoas, em média por mês. Neste mesmo convênio é assegurado o acompanhamento das famílias, serviço que atende em média 150 pessoas semanalmente.

“A Prefeitura deve sim fazer esse levantamento para saber quantos dependentes químicos têm acompanhamento na cidade, sejam adolescentes ou jovens. O que vemos é o aumento na procura de ajuda por familiares que têm pessoas com dependência química. Todos os dias atendo em meu gabinete pessoas pedindo ajuda para tratamento. A cidade precisa de políticas públicas que amparem essas pessoas”, enfatiza o vereador.

Assessoria de imprensa – vereador Rodrigo Manga (PP)