04/09/2015 17h43

O mandato do vereador Carlos Leite (PT) está denunciando, via ofício à Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) um crime ambiental que vem ocorrendo há tempo desconhecido na Estrada da Serrinha (atual Estrada Francisco Roldão Sanches), a cerca de 1500 metros do posto da Polícia Militar Ambiental.

Trata-se da formação de uma grande quantidade de espuma em um córrego, provocada pelo despejo direto na natureza, sem tratamento, de algum tipo de detergente ou sabão, proveniente de condomínios, prédios ou de indústrias.

O encaminhamento dos ofícios se deu após denúncia do sociólogo Glauber Piva e do turismólogo Pedro Barciela, que passavam pelo local e detectaram a quantidade de espuma que se forma todos os dias por ali.

O mandato do parlamentar esteve in loco, por meio do assessor parlamentar e biólogo Rogério de Campos, que constatou a possibilidade da espuma ser tóxica para o meio ambiente.

A espuma se forma do choque da água com as pedras, logo após o riacho passar sob a ponte da Estrada da Serrinha. Do outro lado da estrada existe um alagado (brejo), onde não há espuma visível, mas que exala forte odor. Às vezes, o cheiro é agradável, em outros momentos, o ar é tomado pelo odor de fezes.

A expectativa do vereador Carlos Leite é de que a SEMA e a Cetesb adotem medidas visando coibir o crime ambiental, bem como autue os responsáveis. Estuda-se, inclusive, ingressar no Ministério Público para que o órgão averigue eventuais omissões.

Assessoria de imprensa – vereador Carlos Leite (PT)