08/09/2015 14h57
 

Depois de uma série de reuniões vereadores irão elaborar um relatório para apontar à Prefeitura a alternativa mais viável para o município.

No início da tarde desta terça-feira, 08, a Comissão Parlamentar para Estudo da Implantação da Usina de Resíduos Sólidos em Sorocaba, presidida pelo vereador Jessé Loures (PV), realizou a última reunião do clico de apresentações de empresas interessadas em tratar o lixo do município, conforme prevê a Lei nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e proíbe a disposição final de lixo a céu aberto.

O encontro teve a participação do presidente da Casa de Leis, Gervino Cláudio Gonçalves, o Cláudio Sorocaba I (PR); dos vereadores Anselmo Neto (PP), José Francisco Martinez (PSDB), Luis Santos (Pros), Wanderley Diogo (PRP), Muri de Brigadeiro (PRP), José Crespo (DEM), Waldecir Morelly (PRP) e Rodrigo Manga (PP); além do secretário municipal de Meio Ambiente, Clebson Ribeiro, e do secretário de municipal de Serviços Públicos, Oduvaldo Denadai.

Loures explicou que as apresentações das empresas já haviam sido encerradas, mas, por uma falha de agenda, essa empresa ficou de fora, portanto esta foi a última a exibir o seu processo de tratamento de resíduos sólidos. “Estamos cumprindo o nosso papel que é intermediar a decisão do Executivo, que não será fácil. Lembramos que não abrimos mão de priorizar os catadores da coleta seletiva nesse processo”, disse o presidente da Comissão.

Cláudio Sorocaba I saudou os visitantes e afirmou que a Câmara está contribuindo com o tema, de alta relevância para a cidade. “Por isso abrimos espaço para várias empresas que tenham interesse em tratar o lixo produzido no município, porque o que se gasta hoje com o descarte é um valor muito alto, além de não ser adequado para o meio ambiente”, argumentou o parlamentar.

 Representantes da empresa paulistana Zeg Environmental - especialista em estudo e caracterização de resíduos- André Tchernobilsky e João Paulo Bianchini, fizeram apresentação de uma proposta para descentralizar a recuperação energética dos materiais, sem geração de gases de efeito estufa, bem como os custos e resultados esperados. “Não estamos interessados em vender equipamentos, queremos vender uma solução e sermos donos do projeto”, disse Bianchini.

Ao final da apresentação vereadores e secretários fizeram perguntas aos expositores. Com mais essa proposta os parlamentares que fazem parte da Comissão irão elaborar um relatório apontando à Prefeitura a alternativa mais adequada ao município. O documento será encaminhado em breve ao Executivo.