Apenas 7 psicólogos e 4 assistentes sociais atendem 140 unidades de ensino em Sorocaba

Segundo a Prefeitura, apenas 7 psicólogos e 4 assistentes sociais atendem 140 unidades de ensino em Sorocaba. Por isso, o vereador Carlos Leite (PT) está pedindo, via requerimento, a ampliação do quadro de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas municipais, que atendem de forma itinerante. Além disso, ele pede a implantação de psicopedagogos nas unidades de ensino, como forma de melhorar o atendimento aos estudantes que precisam de maior atenção no tocante ao processo de aprendizagem.

Hoje, a Prefeitura possui 7 psicólogos integrando a equipe multidisciplinar, alocados na DEE (Divisão de Educação Especial). Além disso, 4 assistentes sociais integram a equipe, que está alocada no Centro de Referência em Educação. A equipe ainda é formada por 4 terapeutas ocupacionais, 4 fonoaudiólogos, e 1 fisioterapeuta.

De acordo com a Prefeitura, essa equipe multidisciplinar atua "com foco no apoio educacional aos alunos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas habilidades, matriculados na rede municipal de Ensino", informa ao vereador Carlos Leite.

"O problema", pontua o vereador, "é que essa equipe multidisciplinar, cuja função não é terapêutica, mas de apoio educacional, atende 40 escolas na Zona Leste, 40 escolas na Zona Norte, e mais 60 escolas na Zona Oeste. Ou seja, é urgente ampliar a quantidade desses profissionais, e ter pelo menos mais uma equipe completa atuando de forma itinerante nessas escolas, para garantir o pleno atendimento à comunidade escolar", ressalta.

Dentre as atribuições desses profissionais, segundo a Prefeitura, está o apoio para melhoria da qualidade da educação para todos, em todos os níveis, a partir de conhecimentos técnicos; construir juntamente com a comunidade escolar, estratégias de ensino que considerem as diferentes necessidades educacionais especiais; elaborar, executar e acompanhar projetos de capacitação de educadores; contribuir com o processo de ensino aprendizagem de alunos com necessidades especiais; e observar e acompanhar, in loco, as crianças com necessidades educacionais especiais matriculadas na rede municipal de ensino.

A Prefeitura afirma ser de "suma importância a ampliação desse quadro de profissionais que atuam diretamente nas escolas, incluindo-se o psicopedagogo", e afirma que há um estudo em andamento que visa estudar a possibilidade de ampliar e reestruturar os atendimentos educacionais. Contudo, a implantação do psicopedagogo depende da aprovação de projeto de lei no Congresso Nacional, que visa providenciar a inscrição desses profissionais no órgão competente.

Assessoria de imprensa – vereador Carlos Leite (PT)