06/10/2015 11h50
 

 Hoje, 40 pacientes de fisioterapia e 20 de hemodiálise esperam na fila por um transporte público da Prefeitura Municipal de Sorocaba para poderem dar andamento em seus tratamentos médicos. Outras seis pessoas que só podem ser transportadas com veículo com maca estão na mesma situação.

 

É isso o que informa o Paço em resposta a ofício do vereador Carlos Leite (PT), que cobrava mais agilidade no atendimento a pacientes com dificuldade ou impossibilidade motora.

 

A consequência da demora da Prefeitura em atender essa demanda reprimida são os prejuízos na saúde desses pacientes, que perdem consultas e acabam tendo o tempo de tratamento prolongado, ou até perdendo o direito ao acompanhamento especializado em sua reabilitação, como nos casos dos pacientes de fisioterapia que fazem tratamento em universidades conveniadas com a Prefeitura.

 

“É indiscutível que o atendimento a esses pacientes deve ser garantido pela Prefeitura. É impensável que 20 pacientes de hemodiálise e seis pessoas que precisam de transporte com maca, fiquem na fila esperando. Também é inadmissível que outras 40 pessoas, pacientes de fisioterapia, precisem passar por isso”, comentou o vereador Carlos Leite, ao receber os dados da Prefeitura.

 

Segundo Prefeito Antônio Carlos Pannunzio (PSDB), quase 20% da frota de veículos do Executivo encontra-se “baixada”, ou seja, sem funcionamento. Do total de 53 veículos, 44 estão rodando, sendo que sete são veículos de passeio alugados.

 

Ainda segundo o Prefeito, para atender os pacientes, são realizadas 990 viagens mensais, em média, para São Paulo, 30 para atendimentos diversos no interior do Estado, 48 para o hemonúcleo de Itu. São feitas também 110 viagens com ambulância com maca.

 

Dentro da cidade, são realizados 144 transportes para tratamento de hemodiálise, 170 para fisioterapia, e 90 transportes com ambulância com maca.

 

(Assessoria de Imprensa – Vereador Carlos Leite/PT)