11/11/2015 17h52

Em reunião na sede do Departamento Regional de Saúde – DRS XVI, foram debatidas possíveis soluções para os problemas mais urgentes da área

A Comissão Permanente de Saúde Pública da Câmara de Sorocaba, representada por seu presidente, vereador Izídio de Brito (PT), reuniu-se na tarde desta terça-feira, 11, com a diretoria geral do Departamento Regional de Saúde – DRS XVI e com o secretário municipal de Saúde, Francisco Fernandes. Na ocasião, foram discutidas possíveis soluções para entraves relacionados à rede Lucy Montoro, o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), o déficit de leitos hospitalares e, principalmente, a questão da radioterapia no município.

Conforme explicou Izídio de Brito, a intenção da comissão é trabalhar articuladamente para distribuir as obrigações e fazer com que as instituições – nos âmbitos municipal, estadual e federal – assumam suas responsabilidades para resolver os referidos problemas locais da área da Saúde. Por parte da secretaria municipal, segundo Francisco Fernandes, o objetivo é mobilizar o Estado, a partir da DRS, para atender as maiores necessidades da pasta.

A diretora da DRS, Silvia Abrahão, juntamente com os demais gestores da entidade, discutiu os tópicos apresentados pelo vereador e se prontificou a buscar a articulação necessária para solucioná-los.

Em consenso entre os participantes, foi identificado que a principal prioridade em pauta é a questão da radioterapia no município. Sorocaba conta atualmente com apenas um equipamento para o tratamento (instalado há 40 anos na Santa Casa, em estado crítico de conservação) e possui grande demanda reprimida do serviço. Segundo Francisco Fernandes, provisoriamente, a saída é o encaminhamento de parte dos pacientes para tratamento em outros municípios, até que seja organizado o atendimento local.

A diretoria do departamento, então, assumiu o compromisso de juntamente com a comissão da Câmara priorizar a questão. Silvia Abrahão sugeriu a firmação de um convênio com terceiros para complementar o serviço de radioterapia. A diretora contou ainda que, devido à situação específica em que Sorocaba se encontra, o Ministério da Saúde flexibilizaria determinadas normas possibilitando que o Hospital do Gpaci (Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil), mediante acordo com o município, possa prestar o serviço.