26/11/2015 13h42

O vereador Cláudio Sorocaba I (PR) criticou o fechamento das companhias da PM nos bairros e cobrou o aumento do efetivo da PM no município

 

O aumento da criminalidade em Sorocaba, especialmente os crimes praticados pela chamada “gangue da marcha à ré”, e a falta de investimento do Governo do Estado em segurança na cidade levaram o presidente da Câmara Municipal, vereador Gervino Cláudio Gonçalves, o Cláudio Sorocaba I (PR), a usar a tribuna durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 26, quando criticou o fechamento das companhias da Polícia Militar nos bairros e sua transferência para o 7º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I).

 

Citando reportagem do jornal Cruzeiro do Sul, publicada nesta quinta-feira, sobre ataques da “gangue da marcha à ré” no Conjunto Habitacional Júlio de Mesquita Filho, Cláudio Sorocaba I afirmou que, desde que a 1ª Companhia da PM saiu do bairro, há alguns meses, cresceu a criminalidade da região e mais de dez estabelecimentos já foram vítimas de roubo e assaltos. “Muitos lojistas perderam todo o estoque do Natal nesses roubos. Quem vai ressarcir o prejuízo dessas pessoas?”, indignou-se Cláudio Sorocaba I.

 

O presidente da Casa criticou, com veemência, o Governo do Estado por não fazer investimentos em segurança no município. “A Prefeitura não tinha condições de pagar o aluguel das companhias nos bairros, mas o governo estadual não quis assumir esse custo e, por isso, os bairros ficaram sem as companhias, como ocorreu no Julio de Mesquita Filho”, afirmou o presidente da Casa. “Há anos estamos cobrando o aumento do efetivo da Polícia Militar em Sorocaba, mas o Governo do Estado não atende esse anseio legítimo da nossa população por mais segurança”, indigna-se Cláudio Sorocaba.

 

O pronunciamento do presidente da Câmara cobrando mais segurança em Sorocaba mobilizou o plenário e contou com apartes favoráveis dos vereadores Waldecir Morelly (PRP), Neusa Maldonado (PSDB), Luis Santos (Pros), Carlos Leite (PT), Jessé Loures (PV), Fernando Dini (PMDB), Pastor Apolo (PSB), Wanderley Diogo (PRP), Irineu Toledo (PRB), José Crespo (DEM) e Antonio Carlos Silvano (PMDB).