Por iniciativa do vereador Carlos Leite (PT), a solenidade contou com a presença de vários escritores, que declamaram poemas
O Dia Nacional da Poesia, tradicionalmente celebrado em 14 de março em homenagem ao nascimento do poeta Castro Alves (1847-1871), foi comemorado em sessão solene na Câmara Municipal de Sorocaba, na noite de quarta-feira, 16, por iniciativa do vereador Carlos Leite (PT). Além do proponente da sessão, compuseram a mesa de honra da solenidade: o presidente do Instituto Darcy Ribeiro, Armando de Oliveira Lima; o presidente do grupo “Coesão Poética”, Gonçalves Viana; o coordenador geral da Poetart, Dado Carvalho; e a poetisa Vânia Moreira.
Carlos Leite saudou os presentes declamando um discurso em forma de poesia e observou que muitos poetas, escolas, instituições culturais e veículos de comunicação, como a TV Cultura, continuam celebrando o Dia Nacional da Poesia em 14 de março, seguindo a tradição de homenagear Castro Alves, em que pese a Lei 13.131, de 3 de junho de 2015, de autoria do senador Álvaro Dias (PV), ter mudado a data comemorativa para 31 de outubro em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), “outro de nossos magníficos poetas”, como ressaltou Carlos Leite. O vereador também lembrou que a Unesco celebra o Dia Mundial da Poesia em 21 de março.
Durante a sessão solene, foram homenageados com votos de congratulações, entre outros, os escritores Vinícius Paes, autor do livro de poemas Cancro, e Daniel Vilela, autor do romance Em Nome Del Rei, que aborda a Batalha de Alcácer-Quibir, no norte da África, em 1578, na qual desapareceu Dom Sebastião, rei de Portugal, aos 24 anos.
O coordenador geral do Poetart, Dado Carvalho, afirmou que “a poesia é uma maneira de ver melhor o mundo”. Para o presidente do Grupo Coesão Poética, Gonçalves Viana, “se uma imagem vale por mil palavras, na poesia uma palavra vale por mil imagens”. Já o presidente do Instituto Darcy Ribeiro, Armando de Oliveira Lima, sintetizou em versos sua definição de poesia: “Amigo, não se iluda não: poetar é fazer faxina no próprio porão”. Vários poetas declamaram poesia, entre eles, a poetisa Ana Cristina Rodrigues, de 11 anos, que, no ano passado, lançou seu primeiro livro, Sementes de Ana Cristina.